ºC, Braga
Braga

Max º Min º

Guimarães

Max º Min º

Tiago Barquinha Gonçalves/RUM
Tiago Barquinha

Regional 31.07.2020 09H43

Seis projectos colaborativos juntam Ensino Superior e tecido empresarial da região

Escrito por Tiago Barquinha
As iniciativas são coordenadas pelo Gabinete de Crise e da Transição Económica do Município de Guimarães.

Da robótica à agricultura, passando pelo comércio electrónico e pelos equipamentos de protecção individual. Estas são algumas das áreas que vão ser trabalhadas pelo Gabinete de Crise e da Transição Económica do Município de Guimarães. A apresentação dos projectos decorreu esta quinta-feira, no Centro Cultural Vila Flor, onde marcou presença João Neves, secretário de Estado da Economia.


As iniciativas, que têm como objectivo alavancar a transição económica da região, junta empresas e centros de investigação das universidades do Minho e de Trás-os-Montes e Alto Douro e do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave.


Fábrica do Futuro (ligado à automação e robotização), Logística Inteligente (manipulação interna de produtos dentro de espaços fabris), Dispositivos Médicos e Equipamentos de Proteção Individual (diferenciação dos produtos, através de electrónica integrada e flexível), Agricultura: segurança e sustentabilidade (biodegradabilidade), e-Commerce (comércio electrónico) e Virtual Showroom (realidade virutal) são os projectos que vão ser, para já, desenvolvidos.


Admitindo a vontade de "aumentar a quantidade" de iniciativas num futuro próximo, o responsável pelo Gabinete de Crise e da Transição Económica do Município de Guimarães explica que este plano funciona como "um conjunto de espaços colaborativos e de partilha de experiências que pretende tirar benefícios para todos".


O grupo de trabalho foi criado inicialmente para servir os interesses do concelho vimaranense. No entanto, António Cunha explica que os projectos vão ter uma abrangência maior. "Serão alargados à região, neste tempo de transição económica, motivada pela mudança de comportamentos e padrões de vida, em que a economia e a indústria enfrentam desafios e oportunidades".


Para se implementarem os projectos, o antigo reitor da Universidade do Minho destaca a necessidade de trabalhar em duas vertentes: a requalificação de espaços existentes na região, como a Fábrica do Arquinho e a Fábrica do Alto, para albergar algumas destas iniciativas e a candidatura a fundos públicos, seja a nível regional, nacional ou europeu.



Deixa-nos uma mensagem