Setor primário. A raiz que alimenta a economia

“São laranjas de qualidade. Isto é variedade certificada”. Secundino Brandão começa a colher a fruta que, no dia seguinte, vai para o Mercado Municipal de Braga. À medida que sobe e desce os nove degraus do escadote, por entre os ramos da árvore, pega nas laranjas com a mão direita. O braço esquerdo segura a cesta.

Localizado em Amares, com a dimensão de um hectare, o terreno deste agricultor, anexo à sua habitação, é composto por quatro estufas, a que se juntam dezenas de árvores de fruto. Planta “tudo o que der”, desde o tomate à alface, passando pelos morangos e pelas meloas, entre outros produtos hortofrutícolas.

Em 2020, o negócio levou “uma quebrazinha”, mas um tipo de fruta em específico não sentiu esse deslize. “As pessoas estão a consumir cada vez mais citrinos. Sabe como é… tem muita vitamina C e as pessoas adoram”, refere, enquanto olha para Lúcia, com quem divide a vida e o trabalho.

Ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com as maçãs e as pêras, que registaram quebras de 25% a 35%, na sequência de condições meteorológicas desfavoráveis, de acordo com as primeiras estimativas do Instituto Nacional de Estatística (INE), a produção de citrinos aumentou 0,3% em relação ao ano anterior. Dos grupos de fruta mais convencionais, este foi o único em que se verificou uma subida.


(A reportagem pode continuar a ser lida aqui


Nota: A versão áudio da reportagem ‘Setor primário. A raiz que alimenta a economia’ está disponível em podcast.

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Tiago Barquinha
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