60% das Startups e spin-offs da UMinho surgem sobretudo das engenharias

A TecMinho iniciou há uma semana as celebrações dos 30 anos de existência e os números comprovam a importância desta interface da Universidade do Minho no desenvolvimento de novos negócios e na criação de centenas de postos de trabalho na região, com destaque para as cidades de Braga e Guimarães, que acolhem os campi da academia minhota.

A interface da Universidade do Minho actua sobretudo em três áreas: transferência de tecnologia, empreendedorismo e inovação, com destaque para o suporte e desenvolvimento de projectos empreendedores e spin-offs.

Em 30 anos de trabalho, a TecMinho já apoiou cinquenta spin-offs que representam actualmente 400 postos de trabalho na região. Os números foram avançados ontem à RUM pelo director geral da TecMinho.

“Empresas que têm tido uma preponderância bastante grande, já ultrapassando a região norte e mesmo para o exterior. Destas cinquenta spin-offs activas estamos a falar de 400 postos de trabalho. Já estamos a falar de algo que tem uma relevância bastante grande até porque muitas estão onde estão os pólos da Universidade do Minho”, revela Filipe Soutinho. 

No apoio à criação e desenvolvimento de empresas, a TecMinho já ajudou “cerca de 300”. “Um número muito importante”, reconhece aquele responsável, uma vez que o empreendedorismo “é apenas uma vertente das áreas de actuação da TecMinho”. 

Nem todas as ideias são bem sucedidas, mas o director-geral da TecMinho recusa que sejam apelidados de projectos falhados, lembrando que “passar da ideia ao negócio – que tem que envolver comercialização, venda, ganhar dinheiro – há situações que não correm tão bem”. “Podemos falar de falhanços, mas eu realço que são lições, aprendizagens que quer os promotores das ideias quer a TecMinho retiramos e que depois utilizamos noutros casos”, sustenta.


ENTREVISTA COMPLETA AO PROGRAMA CAMPUS VERBAL JÁ DISPONÍVEL EM PODCAST

Em entrevista ao programa da RUM, Campus Verbal, Filipe Soutinho explicou que “analisando pelas escolas e centros de investigação, 50% a 60% do trabalho desenvolvido centraliza-se nas engenharias”. Os restantes 40% estão dispersos pelas restantes áreas. 

O trabalho passa pela “ligação entre as tecnologias e o conhecimento que existe na universidade para o meio económico”

“Perceber as necessidades que as empresas consolidadas no mercado têm, perceber as necessidades para inovar ou criar diferenciação e ir à universidade evidenciar se há competências que possam ajudar as empresas a criar valor acrescentado que se possa traduzir em inovação nos seus produtos ou nos seus serviços”, esclarece o responsável.



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Elsa Moura
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