A taxa de desemprego na Zona Euro, corrigida de sazonalidade, manteve-se estável em 6,4% em agosto, segundo os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat. A estabilização acontece numa altura em que o crescimento das economias europeias está a travar, revelando ainda alguma robustez no mercado de trabalho.

Na União Europeia a 27, a taxa de desemprego recuou para 5,9%. Na comparação com o mês anterior, o desemprego recuou uma décima na UE, enquanto se manteve estável na Zona Euro.

O Eurostat estima que 13.027 milhões de pessoas estavam desempregadas em agosto na UE, das quais 10.925 milhões na Zona Euro. Em comparação com igual período do ano passado, o número de desempregados diminuiu 142 mil na UE e 233 mil na Zona Euro.

No conjunto de 27 países da UE, a maior taxa de desemprego foi observada em Espanha (11,3%), seguida pela Grécia (9,5%), e Suécia (8,4%). Em contraciclo, as taxas de desemprego mais baixas foram registadas na República Checa (2,6%), na Polónia (2,9%) e em Malta (3,0%).

Já Portugal registou uma taxa de desemprego de 6,4%, em linha com a observada no euro. Em comparação com o mês anterior, a variação homóloga baixou ligeiramente, depois de se ter fixado em 6,5% de julho.

No que toca ao desemprego jovem, 2.766 milhões de jovens (com menos de 25 anos) estavam desempregados na UE, dos quais 2.231 milhões estavam na Zona Euro. A taxa de desemprego jovem foi de 14,3% em agosto na UE e de 14,1% na Zona Euro. Em ambos os casos, verificou-se uma diminuição da taxa face a julho.

Em comparação com agosto de 2023, houve menos 102 mil jovens desempregados na UE e 128 mil na Zona Euro.

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