Os trabalhadores das cantinas escolares realizam esta segunda-feira uma greve nacional, num protesto contra a precariedade no trabalho e pelo aumento dos salários.

Os representantes dos trabalhadores garantem que estão numa situação aflitiva e dizem que se sentem desprotegidos pelo Governo e pela Autoridade para as Condições do Trabalho.

A estrutura sindical sublinha que 90% dos funcionários das cantinhas escolares têm vínculos de trabalho precários, sendo contratados ao trimestre ou a tempo incerto.

Grande parte das cantinas estão concessionadas a empresas externas que recorrem muitas vezes a empresas de trabalho temporário.

O Sindicato dos Trabalhadores de Hotelaria, Restaurantes e Similares responsabiliza as câmaras municipais e a Direção-Geral dos Estabelecimentos de Ensino pela atual situação. Dizem que durante a pandemia de covid-19 deveria ser reforçado o número de trabalhadores, ao contrário do que está a acontecer.