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NUNO GONÇALVES/UMINHO
Elsa Moura

Academia 13.10.2020 12H38

UMinho apela à não realização de jantares e convívios de curso

Escrito por Elsa Moura
Numa carta aberta dirigida aos estudantes, a Comissão de Elaboração e Gestão do Plano de Contingência Interno COVID-19 sublinha a importância do cumprimento das normas da DGS.
O assunto foi abordado na reunião ordinária do Conselho Geral, esta segunda-feira, pelo pró-reitor Paulo Cruz. Também o reitor reforçou a chamada de atenção à comunidade académica

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A Comissão de Elaboração e Gestão do Plano de Contingência Interno COVID-19 enviou uma carta aberta a todos os estudantes da instituição de ensino superior minhota e a todos os órgãos da Universidade do Minho, apelando à adopção de comportamentos responsáveis e ao cumprimento integral das normas impostas pela DGS também no exterior dos campi. 


Esta segunda-feira, no decorrer da reunião do Conselho de Geral da Universidade do Minho, o pró-reitor pró-reitor para a Qualidade de vida e Infraestruturas da Universidade do Minho, Paulo Cruz referiu que a carta aberta "tem como principal objectivo dizer aos estudantes que é essencial que todos cumpram as normas e recomendações de protecção, em particular fora do contexto lectivo" onde o risco de contágio sem adopção de medidas "é mais elevado".


Assinalando que todos pretendem manter a UMinho aberta e as actividades lectivas em regime presencial, o pró-reitor avisa que "este não é o tempo para promover encontros, convívios, jantares e outras actividades em grupo, que há uma tendência natural a realizar nesta altura". Paulo Cruz foi mais longe, e disse ter conhecimento de várias tentativas de "jantares de setenta". "Como se deslocam em grupinhos de dez e se sentam em mesas de quatro pensam que não há risco nenhum. As notícias recentes de cidades vizinhas revelam que são focos", alerta.


A carta aberta dirigida aos estudantes da Universidade do Minho


Nos últimos dias tem-se registado em Portugal um agravamento significativo de casos de infeção provocada pelo SARS-CoV‑2, com especial incidência na Região Norte, e têm-se verificado grandes surtos de COVID‑19 noutras Instituições de Ensino Superior, em contextos de contágio que não estão relacionados com as atividades letivas, mas com encontros e convívios que terão ocorrido nos últimos dias e semanas, fora dos espaços dessas Universidades.

No momento que vivemos é essencial que todos cumpram as normas e recomendações de proteção contra a COVID-19, em particular fora do contexto letivo, onde o risco de contágio é superior se não forem adotadas as medidas de proteção nos contactos sociais.


Porque queremos manter a universidade aberta,

porque queremos manter as atividades letivas em regime presencial,

porque queremos garantir o conforto de todos, e

porque queremos salvaguardar a saúde dos nossos estudantes, dos nossos professores, dos nossos investigadores, dos nossos trabalhadores e das famílias de cada um de nós,

lembramos que este não pode ser tempo para promover encontros, convívios, jantares, ou outras atividades em grupo, colocando em risco a saúde de todos. No presente contexto pandémico a indução de alunos ou grupos de alunos a participarem nessas atividades, comporta um risco de saúde pública que pode originar surtos com consequências imprevisíveis e eventuais implicações jurídicas.


É fundamental que os estudantes universitários assumam um permanente compromisso com a prevenção da COVID-19, cumprindo escrupulosamente as recomendações das autoridades de saúde competentes e das normas em vigor – nomeadamente ao nível sanitário, de etiqueta respiratória e de higiene, de distanciamento social e de utilização, por todos, de equipamentos de proteção individual. A utilização permanente e correta de máscara, em conjunto com o distanciamento físico e a higienização frequente das mãos, reduz significativamente o risco de contágio ao contactar com uma pessoa infetada pelo SARS-CoV‑2.


É imperioso que todos respeitem os circuitos definidos de entrada, saída e circulação nos espaços e cumpram a obrigação legal de não participar em ajuntamentos.


É aconselhável a instalação da aplicação STAYAWAY COVID, que permite, de forma simples e segura, ser informado sobre exposições de risco à doença, através da monitorização de contactos recentes. A aplicação é de utilização voluntária e gratuita e, em momento algum, tem acesso à sua identidade ou dados pessoais.

Sejam responsáveis. Protejam-se a si próprios e aos outros.



A Comissão de Elaboração e Gestão do Plano de Contingência Interno COVID-19,

Paulo J. S. Cruz, Presidente da Comissão e Pró-Reitor

Alexandre M. C. Carvalho, Professor Convidado da Escola de Medicina

Pedro R. L. Morgado, Professor Auxiliar da Escola de Medicina

Teresa A. Ruão C. Pinto, Professora Associada do Instituto de Ciências Sociais

Carlos A. S. Menezes, Administrador da Universidade do Minho

António M. V. Paisana, Administrador dos Serviços de Ação Social

Mauro M. M. P. Fernandes, Técnico de informática do Serviços de Comunicações

Rui J. M. Oliveira, Presidente da Associação Académica

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