A Universidade do Minho (UMinho) teve resultados “surpreendentes” no que respeita à atividade científica em 2020, segundo o reitor. A instituição captou cerca de 37 Milhões de Euros de financiamento para projectos científicos no ano passado, anunciou aos microfones da Univesitária.

Rui Vieira de Castro afirma que os resultados “são de certa forma surpreendentes”, com a UMinho a “aprovar projectos de grande folgo, o que compara muito bem com os anos anteriores”.

Nalguns laboratórios a atividade “ficou severamente reduzida por efeito da impossibilidade da presença simultânea de muitos investigadores”, além de trabalhos que careciam de múltiplas inteações que foram também afetados”, o reitor afirma que a produtividade científica “não foi fortemente afetada pela pandemia”.

Rui Vieira de Castro reconhece que “há impactos”, mas refere que as pessoas encontraram outras formas de desenvolver a sua atividade”. Quanto às entidades financiadoras, o reitor esclarece que “não houve propriamente efeitos diretos e imediatos negativos relativamente à atuação" das mesmas, mas avisa que se manteve “um pano de fundo que não é interessante”, ainda que seja um problema que não é novo ou resultante da situação pandémica: os enormes atrasos nos reembolsos que são devidos à instituição e que colocam problemas”. “Uma situação que é penalizadora, perturbadora e disfuncional”, critica.