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Nuno Gonçalves / UMinho (2019)
Vanessa Batista

Academia 07.07.2021 06H00

UMinho. Curso de Eng. Aeroespacial deverá ser uma realidade a partir de 2022

Escrito por Vanessa Batista
Curso desenvolvido pela Escola de Engenharia da UMinho irá diferenciar-se pela aposta no "novo espaço”. Laboratórios na Fábrica do Arquinho, provavelmente, só depois do arranque da licenciatura e mestrado em 2023 e 2022, respetivamente.
Pedro Arezes, presidente da EEUM, a anunciar que o curso de Engenharia Aeroespacial deverá abir em 2022. Fábrica do Arquinho, em Guimarães, irá acolher laboratórios.

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Estava previsto para os próximos cinco anos, mas segundo o presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho o curso em Engenharia Aeroespacial na academia minhota deverá ser uma realidade a partir de 2022. Depois do lançamento, em parceria com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica do Brasil, de formações de curta duração nesta área, a instituição está cada vez mais perto do seu objetivo.


Recorde-se que na semana passada, o Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, referia em declarações ao Expresso que estava prevista a abertura de dois novos cursos focados na engenharia aeroespacial em Aveiro e no Minho.


À RUM, Pedro Arezes, refere que a escola fará "um esforço para conseguir aprovar junto da Agência de Acreditação a licenciatura e o mestrado". No entanto, frisa que a entrada em funcionamento irá ocorrer "na melhor das hipóteses" em 2022 e 2023, começando inicialmente pelo mestrado e seguindo-se a licenciatura.


O plano de estudos, que será submetido em breve, está a ser trabalhado em conjunto entre a UMinho e o Instituto Tecnológico de Aeronáutica do Brasil.


Em Portugal, existem já dois cursos de Aeroespacial: no Instituto Superior Técnico de Lisboa e na Universidade Lusófona do Porto. Atualmente, está prevista a abertura no Minho e em Aveiro.


Com a concorrência a aumentar, a Universitária questionou o presidente da Escola de Engenharia sobre os elementos diferenciadores deste curso na academia minhota. Pedro Arezes destaca a vertente relacionada com o "novo espaço", ou seja, "comunicação de dados, vigilância da atividade na Terra, desenvolvimento de pequenos lançadores e satélites", entre outros. Um trabalho que será feito lado a lado com a Agência Portuguesa do Espaço e a PT Space.


Estimular, em colaboração com a InvestBraga, o empreendedorismo de base tecnológica na área do espaço é outro dos fatores diferenciadores. A ideia, de acordo com o presidente, passa por incentivar os alunos a transformar o seu conhecimento em empresas.


Todas as aulas teóricas do curso de Engenharia Aeroespacial terão lugar no campus de Azurém, sendo que os laboratórios vão ficar instalados na Fábrica do Arquinho. O presidente confessa que gostava que o edifício estivesse em condições de receber os alunos no arranque do curso. Contudo, segundo o responsável, tudo irá depender das formas de financiamento para os trabalhos, logo o edifício só deverá abrir portas em 2024 ou 2025.


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