Academia 10.09.2020 22H50
UMinho perde mais de 140 camas nas residências devido à Covid-19
“Inoperância” do Governo obriga a academia minhota a procurar soluções de forma independente junto de alojamentos locais, hostels e pousadas da juventude.
A Universidade do Minho passa de uma capacidade global de 1.399 camas, 845 em Braga e 554 em Guimarães, para aproximadamente 1.250 no arranque deste atípico novo ano lectivo.
Em declarações à RUM, à margem da apresentação da campanha “Braga fecha a porta ao vírus”, o reitor explicita que em alguns quartos não foi possível garantir a segurança dos estudantes, logo a UMinho optou por reduzir camas. Recorde-se que a grande maioria dos quartos da instituição são duplos.
Rui Vieira de Castro considera que apesar de tudo “as perdas não são tão expressivas” como era previsto.
A UMinho está em articulação com as autarquias de Braga e Guimarães para tentar encontrar soluções quer em alojamentos locais como em pousadas da juventude e hostels. Para já nada está fechado.
Face à “inoperância” do Plano de Alojamento dos Estudantes de Ensino Superior, a UMinho está a “retomar algumas soluções” que tinham com entidades que disponibilizavam camas para os alunos da academia minhota.
UMinho prepara regime misto, mas privilegia ensino presencial.
O reitor da instituição de ensino superior minhota garante que a academia vai continuar a privilegiar o ensino presencial. Contudo, cada escola irá definir quais as unidades curriculares ou componentes que vão funcionar presencialmente e à distância. Tudo irá depender do perfil da escola em questão.
No que diz respeito às cantinas, os horários serão desfasados entre os vários cursos e o horário de funcionamento alargado.
A UMinho actualizou o seu plano de contingência no final do mês de Julho.