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Liliana Oliveira

Academia 08.05.2025 14H35

UMinho quer tornar campi mais sustentáveis

Escrito por Liliana Oliveira
A propósito do mês da biodiversidade, a instituição está a promover sessões públicas de sensibilização e auscultação da comunidade académica, para melhorar a qualidade de vida nos espaços universitários.
Declarações de Miguel Bandeira e Cláudia Pascoal, que participaram na primeira sessão

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A Universidade do Minho quer tornar os seus campi mais sustentáveis. A propósito do mês da biodiversidade, a instituição está a promover sessões públicas de sensibilização e auscultação da comunidade académica, para melhorar a qualidade de vida nos espaços universitários.

Para assinalar o mês da Biodiversidade, a UMinho está a promover sessões que pretendem explorar a relevância deste tema no contexto universitário e ajudar a identificar ações concretas no sentido da promoção da sustentabilidade no campus.


Miguel Bandeira, pró-reitor para a Sustentabilidade e Planeamento dos Campi, diz que “uma Universidade tem que observar e perseguir através do estudo”, mas também “tem que ser exemplar” no trabalho que desenvolve em torno destas temáticas. ”É vantajoso para a qualidade de vida e para o próprio desenvolvimento da missão que a Universidade tem nos seus diferentes vectores”, acrescentou.


Miguel Bandeira considera os campi como “pequenas cidades dentro da cidade”, que “têm já uma massa crítica e uma diversidade de modos de estar, de organização, de fluidez e de vida, onde de facto a biodiversidade é um fator que corresponde, desde logo, às amplas áreas verdes que os campi desfrutam, mas também, ao mesmo tempo, a quantidade de edifícios onde a universidade desenvolve as suas atividades”.

A UMinho está empenhada em “valorizar a componente de interação entre aquilo que são as atividades quotidianas e o bem-estar que os campi devem proporcionar”.


Cláudia Pascoal, professora e investigadora do CBMA e do IBS, foi a convidada da primeira sessão, denominada “Biodiversidade na UMinho: Visão e Ação para um Campus Mais Sustentável”.

“Nós temos campi que têm um potencial bastante grande e têm-se dado alguns passos, mas acho que ainda há muito que se pode fazer”, começou por denotar a docente. Para Cláudia Pascoal, é importante que se comece a “preservar, conservar e valorizar o que está à nossa volta”. “Com a quantidade de estudantes que temos, o que podemos semear em termos de boas práticas pode ter um efeito e um impacto muito superior àquilo que possamos fazer enquanto investigadores”, denotou.


Entre os projetos desenvolvidos pela instituição, a investigadora destaca “o inventariado ao nível de extrato arbóreo de árvores”, tendo sido colocado um QRcode “junto de algumas árvores, que permite saber mais informação”. “Temos um plano feito que se chama Plantar UM, para aumentar as espécies autóctones e valorizá-las”, acrescentou. A investigadora lembrou ainda que a existência de espaços verdes permite “ganhos em termos de saúde pública” e “em termos de tratamento de doenças”.


A UMinho está a assinalar o mês da Biodiversidade. A segunda sessão, agendada para o dia 22 de maio, às 15h00, no B-Lounge da Biblioteca do campus de Gualtar, abordará o tema “Biodiversidade e Ação Individual” com o Laboratório da Paisagem, onde objetivo é o destacar o papel de cada membro da comunidade na proteção da biodiversidade e explorar formas práticas de integrar ações sustentáveis no nosso dia a dia. 

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