O reitor da Universidade do Minho garante que serão tomadas de "imediato" medidas sobre os alegados casos de assédio na residência Lloyd e "atos de exibicionismo de índole sexual” no campus de Gualtar.

À margem da cerimónia de investidura, Rui Vieira de Castro, eleito para um segundo mandato à frente dos destinos da academia minhota, revela, aos microfones da RUM, que serão iniciados procedimentos para averiguar as situações que terão ocorrido na residência Lloyd.

O responsável máximo da academia minhota declara que já conversou com os responsáveis pelo setor e "serão desencadeados procedimentos de averiguação e haverá decisões a ser tomadas". Essas informações serão reveladas em breve, garante o reitor à RUM.

Recorde-se que os Serviços de Ação Social da UMinho, responsáveis pelas residências, receberam uma queixa de assédio da parte de uma aluna que esteve na residência de setembro de 2019 a março de 2020 e só obteve resposta à queixa passados cinco meses.

Além desta situação, a UMinho lançou na passada sexta-feira um comunicado em que confirma “atos de exibicionismo de índole sexual”, junto ao Complexo Pedagógico 1 do Campus de Gualtar. Neste momento, segundo o reitor, já foi reforçada a segurança pela GNR e PSP, de modo a identificar a pessoa ou pessoas responsáveis por estes atos.

Ora, à Universitária, o reitor acrescenta que serão desencadeados procedimentos, de modo a melhorar a iluminação no campus. Serão também tomadas medidas em relação à vegetação, para além disso, o responsável garante que o setor de segurança da instituição vai proceder a uma maior monitorização do campus.

Rui Vieira de Castro apela a que todos os episódios sejam reportados à academia.