O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, garantiu hoje que nenhum aluno ficará sem acesso ao ensino à distância por dificuldades económicas. Há quem não tenha computador e acesso à internet. Assistir a aulas via telemóvel não é a solução mais adequada e a Universidade do Minho já iniciou o trabalho de levantamento de necessidades.

Com a garantia de que o ano lectivo vai continuar através do ensino à distância, o reitor revelou que em contacto com a Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) e com as unidades orgânicas, será feito um levantamento exaustivo para identificar estudantes que necessitem deste apoio.

Numa conferência de imprensa através de vídeo-chamada, Rui Vieira de Castro explicou que esse trabalho "está já em desenvolvimento". Para garantir essa resposta, o reitor sugere a alteração do regulamento do Fundo Social de Emergência. "Dei essa indicação de forma a poder expressamente acolher esta possibilidade: as verbas deste fundo serem canalizadas para o apoio à compra de equipamentos", revelou.

Além disso, a UMinho "vai iniciar uma campanha junto dos alumni, no sentido de gerar um acréscimo de responsabilidade social relativamente a esta matéria, procurando garantir o fornecimento de equipamentos para que os estudantes não sejam excluídos desse processo", afirmou.

Passaram vinte dias desde que a Universidade do Minho fechou as portas, colocando em casa, através de ensino à distância, mais de 19 mil estudantes de duzentos cursos.