Urminho contesta novas medidas e exige à CMB que liberte ruas para esplanadas

A União de Restaurantes do Minho acusa o governo de criar uma medida “avulsa para retirar o cerco a Lisboa”, referindo-se à nova obrigatoriedade de apresentação do certificado digital ou de teste negativo à covid-19 para a entrada em restaurantes ao fim-de-semana nos concelhos com maior risco de contágio.

Numa reação à medida anunciada pelo governo na quinta-feira, e que afeta o concelho de Braga, a associação que representa mais de uma centena de empresários da restauração da região, sublinha que a medida vem criar “ainda mais desigualdades” entre negócios.

Na mesma nota, a Urminho informa que vai solicitar “com caráter de urgência” uma reunião ao presidente do município de Braga, Ricardo Rio, para exigir que “liberte mais ruas para a colocação de esplanadas”, já que a medida se aplica apenas ao acesso a salas interiores dos estabelecimentos de restauração.

“Não podemos, por exemplo, em Braga, ter na mesma rua espaços com esplanada e outros sem autorização, isto castra a sobrevivência de muitas famílias. É necessário as instituições ouvirem quem vive deste trabalho e não, apenas, o que gostam de ouvir por quem nada percebe do nosso negócio. Haja bom senso e coerência porque estamos a falar de famílias que vivem do seu trabalho”, pode ler-se na nota publicada na página desta associação no Facebook. 

A União de restaurantes adianta que a autarquia deve, por isso, “clarificar a medida ‘Braga de porta aberta'”.

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Elsa Moura
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