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Foto: Pedro Magalhães/RUM
Pedro Magalhães

Regional 04.02.2021 11H18

Vacinação arrancou no edíficio sede dos centros de saúde de Braga com 50 utentes

Escrito por Pedro Magalhães
A previsão é que, até ao final desta manhã, os 50 utentes estejam vacinados, num processo que envolve 8 enfermeiros.
Declarações de Domingos Sousa, diretor executivo do ACES de Braga

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Arrancou esta quinta-feira, dia 4 de fevereiro, a vacinação nos centros de saúde de Braga a idosos com mais de 80 anos e das pessoas com mais de 50 anos e com algumas doenças associadas.


A primeira vacina foi administrada por volta das 8h50 a uma utente de 87 anos no edifício sede do Agrupamento dos Centros de Saúde (ACES) de Braga, situado no Largo Paulo Orósio. A previsão é que, até ao final desta manhã, os 50 utentes estejam vacinados, num processo que envolve 8 enfermeiros. A segunda dose para a meia centena dos primeiros a serem vacinados deve ser administrada no próximo dia 25.


Em declarações aos jornalistas antes da administração da primeira vacina, o diretor executivo do ACES de Braga, Domingos Sousa, explicou que o edifício sede tem capacidade máxima para 320 administrações de vacina num só dia, capacidade que poderá ser testada mas apenas nas próximas semanas.


Amanhã, sexta-feira, estão agendadas mais 150 administrações da vacina e na próxima semana, a partir de terça-feira, é esperado que o número aumente de forma gradual.


Nesta primeira fase, está prevista a vacinação de 19 mil utentes no espaço de oito semanas, que são convocados para a administração da vacina através de uma sms, estando os utentes obrigados a responder à mensagem. 


Sendo que boa parte dos utentes desta fase têm mais de 80 anos, o diretor executivo revelou "a dificuldade acrescida" decorrente "da mobilidade reduzida" de alguns dos utentes. Nesses casos, "o que está previsto é que os utentes possam transportados por ambulâncias a partir de suas casas, através de uma prescrição passada anteriormente pelo respetivo médico de família".


Está salvaguardada, no entanto, a existência de uma "lista alternativa" com utentes que podem substituir os utentes impedidos de responder à convocatória. Na lista alternativa, onde estão inscritas 19 mil pessoas, os primeiros a serem chamados são os utentes mais velhos.


Ainda assim, Domingos Sousa espera surja "uma vacina que possa ser administrada no contexto do domicílio".

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