Vereador defende instalação de serviços públicos em centros comerciais de 1ª geração

Altino Bessa, vereador na Câmara Municipal de Braga, acredita que a instalação de serviços públicos nos centros comerciais de 1ª geração pode ser um dos caminhos para a reativação destes espaços e a consequente atração de pessoas.
Com os centros comerciais de 1ª geração cada vez mais desocupados, a autarquia de Braga e a Associação Empresarial de Braga lançaram a nova campanha – “Reencontro” – que pretende atrair clientes às lojas existentes e, por conseguinte, promover a instalação de novas lojas e serviços. A ação envolve seis centros comerciais: Granjinhos, Avenida, Gold Center, São Lázaro, Rechicho e Santa Bárbara.
Em declarações à RUM, o vereador centrista no executivo municipal, reconhece que a autarquia e o Estado podem ajudar a impulsionar este objetivo com a instalação de serviços públicos nestes edifícios. “Lanço um desafio à própria câmara e a entidades públicas, quer sejam camarárias, de empresas públicas, e do Estado, que, eventualmente nestes espaços possam colocar alguns serviços”, atirou.
Entrar num dos seis centros comerciais de 1ª geração em Braga, noutros tempos repletos de lojas em funcionamento, é agora uma experiência muito diferente. São cada vez menos os lojistas e os clientes, mas a autarquia e a Associação Empresarial de Braga pretendem, através da campanha ‘Reencontro’, ajudar a reverter a situação.
Numa primeira fase, os centros comerciais de 1ª geração foram inventariados, numa ação conjunta com a AEBraga. Depois do ‘Ativar Braga’, segue-se uma nova aposta, agora através da contratação de uma empresa para a implementação de uma estratégia de marketing. “Queremos que as pessoas voltem ao centro e voltem a estes centros comerciais de 1ª geração”, vincou Altino Bessa, resumindo o objetivo da ação publicitária ‘Reencontro. No centro de novo’. Por enquanto, seguem-se períodos com descontos, animação cultural e artística dentro dos centros comerciais e publicidade nas ruas. “É o nosso contributo, em conjunto com a AEBraga, mas que precisa do envolvimento dos empresários”, nota. A expetativa é que com uma nova afluência a estes centros comerciais, mais lojistas possam instalar-se e dar vida a estes edifícios instalados no centro da cidade.
