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Marta Moreira             
Jornal Académico

Estudante de Economia da UMinho publica livro de poesia

Escrito por Jornal Académico
Aos 20 anos, Tiago Ferreira, estudante de Economia da UMinho, aventura-se na arte da escrita. “A poesia que há em nós” foi apresentado na Biblioteca Geral.

Tiago Ferreira tem apenas 20 anos, mas já se pode orgulhar de algo com que muitos somente sonham – ter escrito e publicado um livro. Este finalista da licenciatura em Economia fez, a 30 de abril, a primeira apresentação da sua obra “A poesia que há em nós”, na Biblioteca Geral do Campus de Gualtar. À conversa com o Jornal Académico, Tiago conta que foi há 2 anos que começou a ganhar um interesse especial pela escrita e, mais recentemente, há cerca de 6 meses, pela poesia.


Foi há 3 meses, enquanto fazia scroll no Instagram, que o jovem escritor se deparou com um concurso de escrita da editora Poesiafãclube. Sem hesitar, submeteu uma colectânea de poemas e, passados uns dias, recebeu a boa notícia.

Quanto ao livro, explica o jovem, “tal como o nome indica, a maioria dos poemas abordam a questão do amor”, mas também “o que nos motiva a sermos melhores e que nos faz sofrer”. O estudante confessa ser um escritor pouco disciplinado, escrevendo apenas quando sente “uma necessidade profunda de escrever”.


Perante uma plateia repleta de amigos e família, Tiago reconheceu com gratidão: “Muito do que eu escrevo aqui eu peguei de conversas que tive com alguns de vocês…”. 

Entre as inspirações contam-se nomes como Fernando Pessoa e José Saramago que caracteriza, respetivamente, como o “génio da escrita” e o “artesão das palavras”.

Aos 20 anos, o estudante de Economia confessa que em alguns momentos a escrita não lhe saiu tão bem. Porém, reconhece que esses momentos são inevitáveis e que “se escreves com a tua alma, todos os textos vão ser extraordinários”. Por isso, Tiago evita rever os seus textos, porque “o que saiu saiu e ponto final”. 

Revela também não ter pensado no que poderia ser mais interessante para um potencial leitor ler, pois o que importa é que as críticas do seu trabalho, positivas ou negativas, sejam sinceras.  “Eu não escrevo para as pessoas gostarem daquilo que eu escrevo. Eu escrevo para me sentir bem comigo mesmo", acrescentou. 


Para os amantes de poesia interessados em adquirir a obra, podem fazê-lo no aqui.


Por Marta Moreira*

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