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FOTO: UMINHO
Elsa Moura

Academia 26.07.2024 16H00

4% dos estudantes da UMinho recorreram à Provedora em 23/24

Escrito por Elsa Moura
No total, a Provedora do Estudante da Universidade do Minho analisou 844 processos de alunos que recorreram ao gabinete para resolver algum tipo de problema.
Declarações de Joana Vasconcelos e Margarida Isaías

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4% dos estudantes da Universidade do Minho (UMinho) recorreram à Provedora do Estudante no ano letivo 2024/2025. A informação foi prestada pela provedora Rosa Vasconcelos, na reunião do Conselho Geral desta sexta-feira, no Largo do Paço, em Braga. O relatório foi aprovado por unanimidade e com o registo elogioso de vários conselheiros, salientando que o trabalho desenvolvido pela provedoria na Academia Minhota é diferenciador das restantes instituições de ensino superior em Portugal.


Propinas, certidões e diplomas foram os assuntos mais reportados à provedora do estudante da UMinho no ano letivo que agora termina. Quanto à distribuição por ciclos de estudo, a maior parte está no 2º ciclo.

Na ação social, os valores das bolsas também foram matéria de especial relevância.


Perante os conselheiros, Rosa Vasconcelos explicou que "cerca de 4% dos alunos da Universidade do Minho recorreram à Provedoria". "Registaram-se 844 casos, com dois alunos a surgirem cinco vezes por assuntos diferentes e 733 alunos que recorreram à Provedoria pelo menos uma vez", esclareceu, acrescentando que a maior parte dos casos se referiu a mediação, depois aconselhamento, encaminhamento e informação.


Ao contrário do ano passado, este ano "os assuntos académicos e administrativos foram superiores e registaram-se apenas 20% de assuntos pedagógicos", informou. 6% foram relacionados com ação social e 5% para outros assuntos. "Tivemos um boom muito grande nas propinas e depois nas certidões e diplomas por atrasos. Os alunos não conseguiam obter as certidões", explicou.


Foram feitas oito recomendações, uma delas conjunta entre a Provedoria do Estudante e a Provedoria Institucional. Em causa estão questões relacionadas com diferentes tipos de assédio. Defendem "a existência de ações de formação para toda a gente da comunidade". "É necessário envolver toda a comunidade nestas ações que cada vez mais nos aparecem na realidade", admite.


Os conselheiros fizeram questão de elogiar o trabalho da Provedora do estudante da Universidade do Minho considerando que a instituição minhota tem liderado esta área entre as universidades portuguesas.

A conselheira Margarida Isaías, representante dos estudantes, disse também que o aumento da afluência à provedoria está ainda relacionado com o impacto que a mesma tem na resolução que diferentes questões que preocupam os alunos. "Acho que este aumento de casos não significa que temos cada vez mais problemas, mas que estes problemas estão a ser identificados e resolvidos. Nalguns casos, se os estudantes não tivessem contactado a AAUMinho ou a Provedora, se calhar tinham ficado mais um ano [na Universidade do Minho]", aponta.

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