ºC, Braga
Braga

Max º Min º

Guimarães

Max º Min º

DR
Redação

Cultura 11.10.2024 15H08

Clã apresentam 'A luta contínua' no Theatro Circo esta sexta-feira

Escrito por Redação
Grupo junta-se a Ana Lua Caiano, Capicua, EU.CLIDES e, pela primeira vez, a ‘A Garota Não’ esta sexta-feira, num espetáculo criado a propósito dos 50 anos do 25 de Abril.
Palavras de Manuela Azevedo, dos Clã

false / 0:00

Os Clã apresentam, esta sexta-feira, no Theatro Circo, ‘A luta contínua’, um espetáculo criado a propósito da celebração dos 50 anos do 25 de Abril. O grupoformado por Fernando Gonçalves, Hélder Gonçalves, Manuela Azevedo, Miguel Ferreira, Pedro Biscaia e Pedro Rito junta-se a Ana Lua Caiano, Capicua e EU.CLIDES para criar um espetáculo que celebra a revolução.


Para manter a luta pela liberdade, o concerto mistura antigos, “que vieram dessa luta anterior à Revolução de Abril”, e novos compositores, “que dão eco a violências e a abusos de poder, ainda debate ao ataque às liberdades e aos direitos”, sublinha Manuela Azevedo, aos microfones da RUM. Para a artista, é essencial não olhar para o período “de uma forma saudosista, mas de um modo inquieto sobre a necessidade de manter a chama dessa luta viva”.


Manuela Azevedo destaca que além de Ana Lua Caiano, Capicua e EU.CLIDES, que estão desde o início do projeto, os Clã recebem, pela primeira vez, Cátia Mazari Oliveira, nome por trás de ‘A Garota Não’. A artista reconhece que os convidados dão um “contributo extraordinário”, não apenas ao trazer as próprias canções, mas também o “olhar de cada um e a maneira de estar na música e na arte”.


Para a cantora, o concerto procura fazer com que o público “esteja atento e com a escuta afinada para tudo aquilo que se vai cantar e dizer em palco”. Durante o concerto, o grupo “partilha mensagens e inquietações nas canções”, ao mesmo tempo que, “afirma valores que espera que sejam celebrados com quem está na plateia”.


O projeto, ressalta Manuela Azevedo, conta com componentes visuais, cénicas e de luz, que ajudam a transportar o que o coletivo procura criar. “Tentamos criar uma espécie de praça, onde todos estamos sentados a discutir e a cantar o que é preciso fazer para manter os direitos e as liberdades conquistados”.




*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Liliana Oliveira

Deixa-nos uma mensagem