Regional 13.11.2024 09H54
ABB retira ação em tribunal. CMB segue para adjudicação do contrato com Casais
Olga Pereira, vereadora com o pelouro das Obras Municipais, assegura que o Município de Braga vai fazer "todos os esforços para que a obra avance o mais rapidamente possível".
O Município de Braga está um passo mais perto de iniciar as obras de requalificação da antiga Fábrica Confiança.
Depois da ABB - Alexandre Barbosa Borges ter retirado a ação que tinha interposto em tribunal em agosto, contestando a adjudicação da empreitada ao Grupo Casais, segue-se agora a adjudicação do contrato.
Contactada pela RUM, a vereadora com a tutela das Obras Municipais, Olga Pereira, explica que a autarquia terá de fazer a "adjudicação do contrato, que na sequência da reunião de Câmara tinha ficado suspensa". O passo seguinte depende do adjudicatário, que tem um prazo para entregar o projeto com as especialidades. Depois esse projeto terá de merecer luz verde por parte do município pelas entidades culturais competentes, visto que se trata de um edifício classificado. Ultrapassados todos estes parâmetros, "estaremos em condições de iniciar a empreitada".
A governante está confiante que os prazos são "compagináveis" com os limites do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Recorde-se que a empreitada é financiada em 25,5 milhões de euros e terá de estar concluída até meados de 2026.
Contudo, Olga Pereira não se compromete em afirmar que a obra estará no terreno até dezembro. "Obviamente que nós vamos fazer todos os esforços para que seja o mais rapidamente possível", declara. "Eu não consigo dizer se é neste mês ou no próximo, porque há aqui prazos que nos ultrapassam, mas tudo faremos para que seja o mais rapidamente possível, para concretizar este projeto que é estratégico para a cidade", frisa.
Questionado sobre se têm existido conversações com o Governo, no sentido de tentar junto da União Europeia alargar os prazos de execução do PRR, a vereadora adianta que essas conversas têm ocorrido, porém, tudo se mantém inalterado, ou seja, a obra terá de estar concluída até meados de 2026.
" Não invalida que mais para perto do prazo e em função da taxa de execução que todos os países apresentem para a verba que está distribuída, isso não possa vir a ser equacionado", confessa.