Este ano, a Aldeia Feliz ruma até Valença. Entre 28 de agosto e 1 de setembro, cerca de 30 estudantes do curso de Medicina da Universidade do Minho vão realizar rastreios porta a porta junto da população mais idosa do território. O objetivo da iniciativa passa por ajudar a identificar/controlar doenças cardiovasculares, combater o isolamento dos mais idosos assim como contrariar problemas de acesso a serviços de saúde.

Na última edição, que decorreu nos Arcos de Valdevez, a equipa do NEMUM - Núcleo de Estudantes de Medicina da UMinho, conseguiu rastrear mais de 80 pessoas. 

Em entrevista à RUM, a presidente do NEMUM, Maria Fontão, explica que a equipa acabou por escolher o concelho de Valença, visto que na região do Alto Minho "há uma maior tendência" para o isolamento. 

Para a maioria dos participantes esta será a primeira experiência na iniciativa Aldeia Feliz, por isso, o NEMUM vai promover formações para trabalhar, a título de exemplo, a abordagem com os idosos e procedimentos clínicos como medição da tensão arterial e da glicemia.

A Aldeia Feliz conta com a colaboração do Município de Valença, da Sociedade Portuguesa de Hipertensão, da Fundação Portuguesa de Cardiologia, do IPDJ, entre outros, que contribuem para questões relacionadas com o transporte, alojamento e identificação dos munícipes.

Da parte da manhã, os estudantes de medicina vão realizar visitas ao domicílio, já a tarde está reservada a visitas mas a IPSS da região. "Vamos levar alguma animação", refere.