Mariana Coelho tem 17 anos, vai para o 12.º ano, na Alfacoop, e voltou ao Verão no Campus para conhecer melhor a oferta do Instituto de Ciências Sociais (ICS), nomeadamente nas Ciências da Comunicação. 

Na edição passada da iniciativa da UMinho, mergulhou na aventura do Direito, mas viu que não era por ali o caminho. Este ano, regressou para esmiuçar outra paixão: a comunicação. 

É a mais velha do grupo, que integra esta atividade, no ICS. "Já vim o ano passado e gostei muito. acho que a área da comunicação é muito abrangente e as atividades são adequadas aos alunos, é uma forma de nos cativar", disse em entrevista à RUM. 

Daniel Coelho integra o mesmo grupo de Mariana. Mais jovem e natural de Guimrães, Daniel estreia-se agora no Verão no Campus, mas, no primeiro dia de atividades, já definiu que quer regressar em 2023, para "experimentar outras áreas, ligadas à engenharia, arquitetura ou design". "É uma boa maneIra de dar uma noção abrangente para sabermos o que queremos para o nosso futuro", explicou o jovem, que frequentará o 11.º ano da Escola Franciso de Holanda, em Guimarães. 

Afonso Vilas Boas é de Barcelos, frequentou o 10.º na Escola Secundária de Barcelos, e entrou nesta aventura na UMinho acompanhado "por vários colegas". "Não decidi o curso que vou seguir mas estão todos relacionados com Química e achei uma boa ideia", afirmou o estudante, que fazia experiência com a água num dos laboratórios da Escola de Ciências. 

Na mesma sala, encontramos Ana Pinto, uma vimaranense que considera que esta atividade permite "descobrir mais sobre a Universidade e os cursos". Chegada à UMinho, Ana estava surpreendida com a dimensão do campus de Gualtar.  "Toda a gente me falou bem da UMinho e é uma Universidade que pondero para o meu futuro", garantiu. 

Daniel Pacheco é natural de Aveleda, frequenta a Escola Carlos Amarante e participa pela primeira vez no verão no campus. Apesar de estarmos ainda no início da semana, este bracarense não tem dúvidas de que "se os pais deixarem" voltará no próximo ano. "Ainda não sei o que quero fazer e esta é uma ajuda para decidir", frisou. 

Manusear os equipamentos e ter noção do que é possivel fazer num laboratório são, para Afonso Vilas Boas, uma oportunidade de "ver como o que se vai trabalhar na universidade" e, admite, "pode influenciar a escolha". 

Influenciar a escolha na hora de apontar as preferências no ingresso no Ensino Superior é precisamente o objetivo da Universidade do Minho. Teresa Ruão, pró-reitora para a Comunicação Institucional, garante que, depois de edições marcadas pela pandemia, "é um bom regresso". No total, são 336 os jovens do ensino secundário que trocaram a praia ou a piscina pelos campi da UMinho, nas férias de verão. "É um número bom e é já igual ao pré-pandmeia. Tem sido um ambiente muito bom e  espero que resulte na possibilidade deles mais tarde se virem a candidtar à UMinho", finalizou. 

Jovens estudantes de todo o país querem ver como funciona a UMinho

Os participantes chegam dos distritos de Braga, Aveiro, Beja, Bragança, Funchal, Leiria, Lisboa, Porto, Viana do Castelo e Viseu. Nos laboratórios e nas cidades de Braga e Guimarães vão ter o apoio de 33 monitores e mais de 50 investigadores/professores da UMinho.

O VnC pretende auxiliar os alunos inscritos do 10º ao 12º anos na escolha de um curso superior, através de um conhecimento mais profundo da sua área de vocação. No âmbito das atividades propostas será possível, por exemplo, manipular genomas em plantas, construir uma escultura, realizar um julgamento, aplicar robótica na navegação autónoma, falar diversas línguas, simular um parto, experimentar biomateriais, entre outros.

Os futuros universitários vão poder ainda conhecer as cidades onde está situada a UMinho, além de travar conhecimento e conviver com colegas de diversas regiões do país. Este ano assinala-se a 14ª edição de um evento que já conheceu mais de 4000 jovens de quatro continentes, desde a sua primeira edição, em 2009.

A iniciativa começa na segunda-feira de manhã, com sessões de apresentação em cada uma das escolas/institutos que acolhem as atividades. A sessão de encerramento está prevista para sexta-feira, dia 22, às 15h00, no auditório A1 do campus de Gualtar (Braga), prevendo-se um momento informal com atividades de animação.