A 12ª edição do Semibreve realiza-se entre 27 e 30 de outubro no concelho de Braga. A organização do festival de música eletrónica e arte digital anunciou esta quinta-feira os primeiros nomes.

Alva Noto, compositor alemão e artista visual, conhecido também pelo trabalho colaborativo com o pianista japonês Ryuichi Sakamoto, vai apresentar a performance audiovisual UNIEQAV. Em estreia mundial surge pela primeira vez em palco Guiding Path, espetáculo que resulta do encontro entre o grupo português de percussão contemporânea Drumming GP e o músico e produtor alemão de eletrónica Burnt Friedman.

Outra estreia no festival é a de Malcolm Pardon, a metade dos suecos Roll the Dice. ‘Hello Death’, disco ao piano e eletrónica, marca a sua estreia a solo e será apresentado ao vivo pela primeira vez. Destaque também para a colaboração entre Félicia Atkinson, artista visual, compositora, poeta e fundadora da editora Shelter Press, e Violeta Azevedo, flautista e artista portuguesa sediada em Berlim.

O produtor alemão de música eletrónica Jan Jelinek, também conhecido pelos heterónimos Farben, Gramm ou The Exposures, faz a sua estreia em Portugal no festival Semibreve, com um espetáculo em sistema de quadrifonia. Joseph Kamaru (KMRU), artista sonoro nascido no Quénia e a residir em Berlim, também integra o cartaz.

Uma das novidades para a edição deste ano do festival é o regresso do programa clubbing, interrompido por dois anos devido à pandemia.

As noites do festival dedicadas à club music vão contar com Jana Rush, norte-americana do footwork de Chicago, e Gábor Lázar, produtor húngaro, que apresenta um espetáculo audiovisual baseado na música do disco ‘Boundary Object’ (Planet Mu, 2020). No plano nacional integram este segmento do cartaz a produtora portuguesa BLEID e a editora portuguesa Príncipe Discos, que na celebração dos 10 anos de existência conta com live acts e DJ's sets por Xexa, DJ Marfox e DJ Kolt.

Até 15 de julho estão a decorrer as candidaturas ao Edigma Semibreve Award, prémio internacional que visa premiar e estimular a criação artística no domínio da interseção entre arte e tecnologia. A proposta vencedora recebe uma quantia de 2500 euros e apresenta o trabalho no festival.

Para além de espetáculos, o programa do Semibreve 2022 vai contar ainda com instalações, conversas e workshops, num programa que decorre em diversos locais da cidade de Braga. Mais nomes para o festival serão revelados nos próximos meses, assim como a programação por dias e locais.