Um Bilhete Único, uma Residência para Estudantes e mais iluminação pública. Estas foram as três ideias escolhidas, pela Assembleia Municipal Jovem de Braga, que serão, agora, apresentadas, aos deputados municipais, numa sessão extraordinária, no dia 25 de abril.

Os estudantes do Colégio João Paulo II pretende “criar um bilhete único que permita utilizar diferentes meios de transporte, como autocarros, bicicletas partilhadas, trotinetes elétricas, comboios e, futuramente, o metrobus”,

Já a Escola Profissional de Braga considera que a “criação de uma residência para estudantes do ensino profissional e secundário” é uma “necessidade premente”. “Nem todos os jovens que estudam em Braga vivem perto do centro ou têm condições para fazer deslocações diárias. Jovens que todos os dias fazem mais de cem quilómetros só para estudar. Esta residência permitiria que estudantes de diferentes localidades pudessem estudar em Braga sem dificuldades acrescidas, promovendo a igualdade de oportunidades e a inclusão social. Como palco dos maiores centros de inovação de Portugal, com esta ferramenta tornamo-nos mais atrativos a todos que elegem Braga como a cidade da sua formação”, justificam.

Ainda entre as ideias mais votadas está a dos alunos da Escola Carlos Amarante, que propõe “desenvolver a iluminação de ruas, praças e passagens pedonais, especialmente nas zonas mais isoladas do município de Braga, recorrendo à implementação de painéis solares colocados em locais estratégicos”.

As ideias das escolas que se juntaram à iniciativa, Escola Secundária Dona Maria II, Carlos Amarante, Alberto Sampaio, Colégio João Paulo II, a Escola profissional de Braga e Profissional Europeia, foram discutidas, ontem, no centro da Juventude, pelos membros desta assembleia.

A apresentação destas propostas numa sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Braga, no próximo dia 25 de abril, é, na ótica de Hortense Santos, presidente da Assembleia Municipal, “uma oportunidade de os jovens interagirem com os deputados municipais, até porque nessa sessão cada grupo municipal vai poder colocar uma questão, uma dúvida, algum comentário”. “Esta é uma forma de participação diferente, de apelar à participação cívica e a uma forma de cidadania ativa”, completou.

Hortense Santos referiu ainda que os jovens “são cidadãos atentos, que sentem alguns problemas e podem fazer propostas para depois o executivo municipal os ouvir”.

Marta Caridade foi a aluna escolhida para presidir a Assembleia Municipal Jovem e acredita que estas iniciativas “são muito importantes para desenvolver a participação cívica dos jovens e a vontade de participar”. “Quantos mais projetos destes houver, mais portas se abrem para os alunos participarem e sentirem-se importantes”, acrescentou.