Augusto Fraga, realizador da série portuguesa “Rabo de Peixe”, uma das mais aclamadas dos últimos tempos, regressou esta quarta-feira à Universidade do Minho (UMinho), onde se formou. Uma visita no âmbito da inauguração do Centro Audiovisual e Multimédia, localizado no edifício 13 do Campus de Gualtar. 

Em declarações à RUM, depois de visitar as novas instalações disponíveis para os estudantes de Ciências da Comunicação, confidenciou que é "um grande crente na aprendizagem universitária como base para chegar à prática", e de forma particular naquela que diz ser a sua universidade."Vou fazer tudo por poder contribuir para oportunidades de outras pessoas, como me ajudaram a mim quando estudava aqui também. Acredito muito no potencial do isolamento, no potencial da distância, acredito que pode ser uma barreira, mas também uma oportunidade, porque ninguém está à espera", explicou, referindo-se ao papel de formação da UMinho, nomeadamente na área do audiovisual e agora potenciado com este novo espaço de formação com equipamentos atualizados. "Sei que os alunos já só por serem formados aqui têm um ADN diferente e especial, e agora mais, com as novas instalações será ainda mais fácil de provar isso", vincou também.

O realizador da conceituada série Rabo de Peixe assinalou, ainda assim, que a evolução tecnológica "não é tudo", mas que "usar as câmeras é importante para perceber o processo". "A câmera muda, mas o conceito não muda, a base do audiovisual não tem mudado nos últimos cem anos, se calhar", concluiu.

Recorde-se que a série ‘Rabo de Peixe’ chegou a 190 países através da plataforma Netflix.