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Liliana Oliveira

Regional 12.09.2019 08H15

Aulas não deverão arrancar na Gulbenkian por falta de funcionários

Escrito por Liliana Oliveira
Direcção aguarda uma proposta da DGEsTE quanto ao reforço de pessoal, durante o dia de hoje, para tomar uma decisão quanto ao início do ano lectivo, previsto para esta sexta-feira.
Ana Maria Caldeira, directora da escola, explica a actual situação dos assistentes operacionais

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O ano lectivo não deverá arrancar amanhã no Conservatório Calouste Gulbenkian, em Braga. Em causa está a falta de assistentes operacionais.


Dos 32 a que teriam direito, pelo número de alunos e regime da escola, apenas se contam 21.

A situação agrava-se quando desses 21 funcionários, seis não estão ao serviço.

À RUM, a directora da escola, Ana Maria Caldeira,explicou que em causa está o atraso no concuro do Ministério, que colocará 5 assistentes operacionais na escola, mas apenas em Outubro. "O concurso veio tarde de mais e a escola não tem culpa. Ainda autorizaram dois tarefeiros, que vêm fazer 3 horas e meia, no fundo, dois correspondem a um funcionário”, explicou a directora.


A única possibilidade de a escola abrir as portas amanhã seria através da contratação de mais tarefeiros. Um pedido não autorizado pelo Ministério, que, segundo Ana Maria Caldeira, “está renitente, porque esses contratos são para o ano todo”. “Eles acham que se me derem agora os 8 tarefeiros, depois a escola vai ter funcionários a mais”, comentou.


Por exemplo, a cantina, que serve "mais de 400 refeições diária", conta com "quatro funcionários", que foram retirados de outros espaços, uma situação que "acaba por criar um desiquilíbrio na gestão do espaço".


Na impossibilidade de contratar mais tarefeiros, direcção e encarregados de educação concordaram em não dar início às actividades esta sexta-feira, por não estarem reundias as condiçoes mínimas para o funcionamento das actividades e de segurança. Ana Maria Caldeira espera no decorrer do dia de hoje um telefone por parte da Direção-Geral dos Estabelcimentos Escolares - DGEsTE - e só a partir daí será tomada uma decisão.


“Há o compromisso de me ligarem e de me dizerem quantos funcionários é possível atribuir. Nao é só dar mais um ou dois que torna a situação possivel”, frisou a directora.

Assim, e com "apenas 15 funcionários ao serviço",  o Conservatório Calouste Gulbenkian não deverá abrir portas esta sexta-feira, a menos que a DGEST resolva a situação nas próximas horas. 

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