O presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino, pede aos médicos do Hospital local e ao Ministério de Saúde que encontrem rapidamente um entendimento que permita retomar a normalidade na urgência de cirurgia daquele hospital público. Este serviço estará encerrado ao longo de todo este mês de outubro, uma vez que os médicos se recusam a fazer mais horas extraordinárias depois de já terem atingido as 150 horas extraordinárias legais.

De acordo com o administração do Hospital barcelense, dos oito médicos que fazem urgência na Cirurgia "nenhum se manifestou disponível para fazer mais horas extraordinárias além das obrigatórias, e em Medicina Interna são 10 em 12 os médicos que também recusam serviço extraordinário além do legalmente estabelecido".

Aos microfones da RUM, Mário Constantino afirma que está "muito preocupado" uma vez que este encerramento "cria grandes perturbações a todos os utentes" fazendo "um apelo dramático para que haja um entendimento o mais rapidamente possível entre os médicos e o Ministério da Saúde".

Com o encerramento do serviço de urgência de cirurgia do Hospital de Barcelos durante este mês de outubro, o encaminhamento de utentes é feito diretamente para o Hospital de Braga.

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