Cultura 11.07.2025 19H49
Banda bracarense Fourward estreia-se com ‘Freedom’ no gnration
O concerto fecha a programação do ‘Julho é de Jazz’ no espaço bracarense e marca o lançamento do primeiro álbum do grupo.
O ‘Julho é de Jazz’ fecha o cartaz no gnration este sábado, pelas 18h00, com a estreia da banda ‘Fourward’ no espaço bracarense. O grupo com raízes na cidade sobe ao palco do festival para realizar o lançamento do álbum de estreia: ‘Freedom’.
Influenciados por universos musicais para lá do jazz, o concerto pretende trazer a frescura de quatro jovens com muita vontade de mostrarem o seu trabalho, conta Tomás Alvarenga, em entrevista nos estúdios da RUM. O baterista ressalta que apesar de ser a estreia como grupo no gnration, a sala bracarense “não é uma casa nova”, ressaltando que já estiveram individualmente no local.
Amigos de longa data, Tomás Alvarenga toca com Gonçalo Cravinho desde os 13 anos. Conheceram Simão Duque no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian em Braga e, mais tarde, os seus caminhos separaram-se para estudar Música e Composição em diferentes universidades dentro e fora do país. Simão, então, ingressou na Escola Superior de Música de Lisboa, onde se cruzou com José João, completando assim os elementos do Fourward.
O grupo venceu, em 2023, o Concurso de Talentos CoolJazz by SmoothFM, uma ação com o objetivo de promover o jazz nacional, e atuaram no festival CoolJazz, em Cascais.
Ao lado de José João Viana, na guitarra elétrica, Gonçalo Cravinho, no baixo e contrabaixo, e Simão Duque, no trompete, Tomás Alvarenga acrescenta que o concerto também marca o lançamento do novo álbum, algo que revela, foi decidido minutos antes da entrevista do coletivo à RUM.
‘Freedom’, o álbum de estreia, parte da composição de José João, mas naturalmente entrou “na dinâmica da banda” e na sonoridade que buscavam, explica Simão Duque. O disco, para Tomás Alvarenga, “enquadra-se tradicionalmente no jazz”, embora, vinca, não ter sido premeditado. “O nosso estilo divaga muito e oscila entre correntes que se encontram fora do jazz, como o rock, hip-hop, música mais experimental e improvisada”, refere, sublinhando que é “um reflexo daquilo que são enquanto músicos”.