Os estudantes da residência universitária da Universidade do Minho em Santa Tecla encontram-se, desde o início de dezembro, sem acesso ao serviço de bar. O problema foi denunciado recentemente nas redes sociais da Comissão de Residentes após contactos sem o efeito desejado com os Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM).

Em declarações à RUM, o presidente da Comissão, Pedro Oliveira, conta que a informação transmitida aos estudantes era de que o serviço seria interrompido apenas por duas semanas, mas a situação prolongou-se e, até agora, os estudantes que residem neste equipamento da UMinho continuam sem este serviço, além de agora a própria cantina ter um horário mais reduzido, prejudicando duplamente estes estudantes que, neste ano letivo, passaram a pagar mais por um quarto na residência. De acordo com a Comissão, são cada vez mais os residentes a reclamar destas situações.

O presidente da comissão demonstra desagrado perante o facto de os SASUM não considerarem estes serviços como "prioritários", ainda que entenda "que a situação é complicada, com a falta de pessoal". "Do nosso ponto de vista, o que acabaram por nos dizer é que o bar de Santa Tecla não é um serviço prioritário, ou seja, somos uma segunda opção", continua.

Contactada pela RUM, a administradora dos SASUM, Alexandra Seixas, refere que “nas sedes devidas, inclusivamente junto da Comissão de Residentes” fez “o devido enquadramento da situação” e justificou “as medidas que temporariamente tiveram de ser tomadas”. 

A RUM procurou também o contacto com o presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), mas até momento ainda não obteve resposta.