A antiga escola de Celeirós, em Braga, vai ser transformada num centro de acolhimento temporário de migrantes refugiados até 2026. O projeto será apresentado esta segunda-feira, 16 de setembro.

O centro terá capacidade para acolher dezasseis pessoas em simultâneo. A autarquia de Braga cedeu a escola para este efeito tendo visto aprovada a candidatura a fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). O investimento é de 1 milhão e duzentos mil euros. Desconhece-se, por enquanto, o modelo de gestão.

Em declarações à RUM, o vereador com o pelouro da habitação e da regeneração urbana e presidente da empresa municipal Bragahabit, João Rodrigues, explica que o equipamento permitirá a partir de 2026 "uma resposta imediata e organizada" em diferentes situações, dando o exemplo mais complexo quando a cidade começou a acolher refugiados ucranianos. "Na altura tivémos que alojar refugiados de forma urgente e recorrer às casas dos bracarenses. A partir de agora passamos a ter uma resposta imediata, organizada, num edifício que estava devoluto há muitos anos e em que o município não gasta nem um euro de capitais próprios", detalha.

O espaço resultará do acordo celebrado entre o Alto Comissário para Migrantes e a Câmara Municipal de Braga. O Município cedeu os direitos de utilização da antiga escola primária de Celeirós à Bragahabit. 

O projeto do centro de acolhimento temporário para refugiados deverá ser apresentado na segunda-feira, 16 de setembro.