No dia 23 de julho de 2018 foi aprovado, em reunião de executivo, um projeto de arquitectura e especialidades intitulado “Inserção da Rede Pedonal e Ciclável do Centro Urbano de Braga – Variante da Encosta – Lamaçães”. O projecto avançará agora para a fase de concurso público com vista à adjudicação da obra.

Esta via está, há cerca de dez anos, sem qualquer tipo de alterações, apesar de já terem sido feitas várias queixas por parte dos utilizadores. Entre os problemas que já foram denunciados estão, por exemplo, a não aplicação de técnicas urbanísticas que levem o trânsito motorizado a circular a velocidades adequadas para aquela área, a berma elevada e afiada do lado da ciclovia, ou, ainda, a degradação do piso e a criação de interrupções sem o devido tratamento para acesso aos novos edifícios que foram surgindo.

A Associação Braga Ciclável apresentou, ao longo dos últimos oito anos, queixas e possíveis soluções a diversos problemas que esta ciclovia apresenta. Mário Meireles, Presidente desta Associação, mencionou que “os estacionamentos que estão colocados entre a ciclovia e o passeio, a falta da protecção das ciclovias em locais como as rotundas e a falta de abrandamento do tráfego no eixo de Lamaçães” são questões que têm vindo a ser colocadas em cima da mesa. Com esta intervenção, Mário Meireles “aplaude todas a alterações que foram feitas” na ciclovia já existente, mas acredita que “novos problemas vão surgir no novo troço que vai ser construido”.

“ O município deveria optar por uma via unidirecional em vez da circulação bidirecional num dos lados na Avenida dos Lusíadas, que entrará em vigor”, acrescenta.

A Associação Braga Ciclável explicou que os 2,8 milhões de euros previstos para o projecto não são apenas para a ciclovia propriamente dita, mas também para a requalificação das rotundas.