A Braga Ciclável defende a transformação da zona pedonal da cidade de Braga numa zona de coexistência com velocípedes. Esta é uma posição defendida há vários anos pela associação. Premissa que ganha força com o parecer jurídico que confirma a legalidade de peões e velocípedes transitarem no mesmo local. Deste modo, todas as dúvidas sobre a matéria ficaram esclarecidas.

O presidente da Braga Ciclável explica que "juridicamente não existe nada no código da estrada ou no regulamento municipal que proíba a circulação de velocípedes na zona pedonal. O que existe só se aplica ao caso dos automóveis", refere. 

Assim sendo, a Braga Ciclável considera que estão reunidas todas as condições para transformar a zona pedonal numa zona de coexistência. A área abrangida iria desde o Arco da Porta Nova até à Senhora a Branca seguindo até à Rua do Raio e ao Campo da Vinha. 

Mário Meireles frisa que numa zona de coexistência existem regras específicas que asseguram a segurança do peão. "A prioridade é sempre do peão, há limites de estacionamento e velocidade", sublinha. 

Uma sugestão que tem vindo a ser apresentada à Câmara Municipal de Braga, uma vez que o convívio entre velocípedes e peões é muito mais pacífico e "saudável" do que entre bicicletas e automóveis, defende. 

Mário Meireles voltou a criticar o estado das infra-estruturas na cidade dos arcebispos, que segundo o mesmo, "em nada têm contribuído para uma convivência tranquila".

O presidente da Braga Ciclável afirma ainda que desde 1999 que não existem registos de acidentes entre velocípedes e peões.