Há unidades hoteleiras, em Braga, que na primeira quinzena de Agosto registaram uma taxa de ocupação acima dos 50%. Segundo o vereador do Turismo, "Braga mantém algum equilíbrio, comparativamente ao resto do país, no sector do Turismo".

"Há hóteis com médias de 65%, outros com 45%, diria que a uma média neste momento andará à volta dos 55%", adiantou à RUM, Altino Bessa. 

Segundo o autarca, há cadeias de hóteis cujos espaços em Braga registam "melhores taxas de ocupação do que, por exemplo, no Porto". 

O mês de Julho já apresentava sinais positivos, comparativamente ao mês anterior. A abertura das fronteiras, "com impacto significativo no turismo em Braga", e o crescente interesse dos portugueses na cidade dos arcebispos, constribuíram para a recuperação, tendo ocupação hoteleira passado de 20 para 35%. 

Proprietários de alojamentos locais arrendam já a "três e seis meses" para rentabilizar os espaços

No alojamento local, que representa agora mais de metade das camas dispoíveis em Braga, "a retoma é mais lenta". Dos 500 alojamentos e cerca de três mil camas, a taxa de ocupação rondará os 45%, menos dez pontos percentuais do que os hóteis da cidade.

No entanto, o número de alojamento locais passou de sete, em 2013, a 500, actualmente, algo que exigiu grandes investimentos por parte dos proprietários, que agora começam a ponderar outra forma de rentabilizar os espaços. 

Segundo Altino Bessa, há já pessoas a arrendar as casas a "três e seis meses". Pelo menos a curto prazo, esta é a saída encontrada pelos proprietários até se perceber o que o futuro trará ao sector. 

"Isto pode ter uma vanatgem no imediato, que passa pela estabilização das rendas, havendo mais oferta há estabilização dos preços, que, em Braga, estavam bastante inflacionados", apontou Altino Bessa. 

O concelho parece estar a reagir bem à retoma da actividade, depois do confinamento. Há unidades hoteleiras que na primeira quinzena de Agosto registam taxas de ocupação de 65%.