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Em abril decorreu uma reunião com a câmara da Póvoa de Lanhoso no sentido de apurar a questão denunciada por moradores de várias freguesias. (FOTO: CM PÓVOA LANHOSO)
Elsa Moura

Regional 24.07.2024 17H05

Braval desmente irregularidas relacionadas com odores de aterro

Escrito por Elsa Moura
Problema tem sido denunciada por moradores de várias freguesias da Póvoa de Lanhoso. Denúncia do problema deu entrada esta semana através do grupo parlamentar do BE. Presidente da Braval diz que se trata de um fenómeno natural e lembra que novo alvéolo vai ajudar a mitigar o problema.
Declarações à RUM de Rui Morais, presidente do conselho de administração da Braval

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O Presidente do Conselho de Administração da Braval, Rui Morais, desmente que o aterro na Póvoa de Lanhoso apresente irregularidades, apesar de confirmar que a GNR e o SEPNA - Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente realizaram uma vistoria ao equipamento após várias denúncias de moradores relacionadas com o mau cheiro. O caso chegou ao Parlamento com um conjunto de questões endereçadas pelo Bloco de Esquerda, esta semana. Ora, aos microfones da RUM, Rui Morais, esclarece que o que está em causa é de momento impossível de controlar por ser "natural" ainda que admita que a construção de um novo alvéolo, já licenciado, possa contribuir para a minimização do problema.


A Braval tem implementado vários sistemas anti odores à volta do aterro ao longo dos anos, situação vincada pelo presidente do conselho de administração daquela empresa intermunicipal. 


"A GNR e o SEPNA estiveram na Braval, mas é mentira que tenham detetado alguma irregularidade porque estamos a falar de um fenómeno natural e não de questões relacionadas com a operacionalidade. Principalmente nos meses de março e abril, devido ao aumento de um gap entre as temperaturas diurnas e noturnas criaram um género de uma nuvem que faz o chamado efeito cogumelo, ou seja, o odor e a evaporação do que sai do aterro não atinge a atmosfera na sua plenitude", argumenta.


Nesta fase, a empresa intermunicipal aguarda pelas autorizações da CCDR-N e da APA para iniciar a construção". O concurso para o alargamento já foi feito e avança para adjudicação assim que cheguem estas autorizações. "Pensamos que esta obra será a melhor forma de mitigar este problema para futuro", atesta ainda aquele responsável.


Recorde-se que tal como a RUM tinha noticiado, o BE deu entrada, na Assembleia da República, com um conjunto de questões relacionadas com as queixas de moradores de várias freguesias.

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