Uma linha de BRT a passar no interior do campus de Gualtar da Universidade do Minho (UMinho) foi uma das propostas apresentada à reitoria da Universidade do Minho (UMinho) pelo Município de Braga, mas não é certo que essa seja a solução de ligação entre a Estação Ferroviária e o Hospital de Braga.

Era uma das possibilidades em cima da mesa e a decisão deverá chegar muito em breve, até pelo prazo de execução imposto pelo PRR, programa que financia as duas primeiras linhas na cidade com 100ME.

Durante uma entrevista à RUM enquanto candidato ao Conselho Geral, o antigo vice-reitor da UMinho, Eugénio Campos Ferreira, falou do tema notando que o atravessamento no interior do campus de Gualtar "é uma solução que tem problemas", daí que a reitoria tenha sugerido, na última reunião entre as partes, "alternativas em torno do campus", sem especificar quais.

A Rádio Universitária sabe apenas que na última reunião entre as partes, a instituição de ensino superior minhota sugeriu o estudo de duas alternativas que não tinham sido consideradas anteriormente pela autarquia. Entretanto, o dossier foi estudado e as possibilidades serão apresentadas à reitoria, numa reunião agendada para o final da tarde desta quinta-feira.

Há sensivelmente um ano, o presidente do Município de Braga, Ricardo Rio, apontava o arranque da construção do BRT em Braga para o primeiro semestre de 2025.

O projeto tem um custo de 150 milhões de euros, sendo que 100 milhões são financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Recorde-se que serão construídas duas linhas nesta fase inicial: a Linha Amarela, entre a Estação Ferroviária e a Avenida Robert Smith, com seis quilómetros de extensão e dez estações; e a Linha Vermelha, entre a Estação Ferroviária e o Hospital de Braga, com 6,2 quilómetros e dez estações.