O Município de Braga e os Transportes Urbanos de Braga (TUB) estão a lançar os procedimentos do BRT com algumas variantes para não perder tempo enquanto se aguarda a aprovação, por parte do novo Conselho Geral da UMinho, da proposta de cedência de terrenos para a passagem da linha vermelha com ligação ao Hospital de Braga. 

Recorde-se que na última reunião do Conselho Geral antes do ato eleitoral, o reitor da UMinho apresentou, na parte final, alguns elementos relacionados com a possibilidade de passagem da linha vermelha do BRT pelo campus de Gualtar, alertando que seria uma das primeiras propostas a discutir e aprovar pelos novos membros eleitos. Ora, ainda sem data de tomada de posse fechada, o município procura, por outras vias, acelerar o processo. Iniciou conversações com os novos membros eleitos, nomeadamente Pedro Arezes cuja lista elegeu a maioria dos representantes de docentes e investigadores que são os elementos com maior peso de decisão no órgão. "Tem havido articulação com eles [membros eleitos] no sentido de atalhar caminho. Estamos a planear lançar os procedimentos contendo algumas variantes para que quando os órgãos tiverem em condições de decidir possam optar por uma das alternativas em estudo e que têm sido fruto de análise", esclareceu à RUM a responsável do município de Braga, Olga Pereira.

Com todos os contratempos que têm surgido, o município de Braga mantém confiança na execução do projeto, apesar da exigência do processo relacionada com o limite temporal para a execução das duas primeiras linhas de BRT, financiadas em 100Milhões de Euros pelo PRR. Notando que será apenas um concurso antes de iniciar a obra, Olga Pereira assume que "é exigente, mas é possível" construir as duas linhas de BRT até junho de 2026.