A reunião da comissão política nacional do Partido Socialista confirmou, na noite desta quarta-feira, José Luís Carneiro como cabeça-de-lista, apesar da recomendação aprovada por unanimidade pela federação distrital de Braga que pretendia Isabel Estrada Carvalhais no primeiro lugar. A composição da lista deixa assim de fora Isabel Estrada Carvalhais, antiga eurodeputada independente que chegou ao Parlamento Europeu eleita pelo Partido Socialista. Outra ausência notada é a da bracarense Palmira Maciel, deputada nas últimas legislaturas e que estava em segundo lugar na lista aprovada pela comissão política concelhia do PS de Braga.

No segundo lugar surge um nome pouco conhecido, Sandra Lopes que não surgia na lista reprovada pela federação distrital na noite de terça-feira. A socióloga famalicense é, aliás, candidata à junta de freguesia de Lousado.

O terceiro lugar foi para Pedro Sousa, presidente da comissão política concelhia do PS Braga e que já tinha sido eleito deputado nas legislativas do ano anterior. Segue-se Paulo Silva, de Guimarães, Irene Costa, Hernâni Loureiro, Gilberto Anjos, Isabel Costa, Pompeu Martins, Vânia Cruz, Nuno Barreto, Teresa Elsa Costa, Joana Madail, José Arnaldo Vareiro, Anabela Alves, Inês Rodrigues, Óscat Miranda, Diana Silva e Francisco Macedo.

A Comissão Política Nacional do PS aprovou na última noite todos os candidatos deputados às legislativas antecipadas, com mudanças em 12 dos 22 cabeças de lista em comparação com as últimas eleições.

Segundo informação na página do partido estas listas foram aprovadas com 92% de votos favoráveis, mantendo-se uma dezena de cabeças de lista das eleições do ano passado e um total de sete mulheres no topo das listas.

Conforme noticiado pela agência Lusa, o PS vai apresentar o deputado Pedro Delgado Alves como cabeça de lista por Coimbra e o vice-presidente do parlamento Marcos Perestrello por Santarém, voltando o líder socialista, Pedro Nuno Santos, a ser número um por Aveiro e Mariana Vieira da Silva por Lisboa.

De acordo com os estatutos do PS, cabe ao secretário-geral, Pedro Nuno Santos, indicar um terço do total de lugares, sendo os restantes dois terços da responsabilidade das comissões políticas federativas de cada círculo eleitoral.