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António Cunha 
Elsa Moura

Regional 17.03.2023 11H24

CCDR-N. Cunha alerta para risco de "enorme retrocesso" na área da cultura

Escrito por Elsa Moura
Os museus e monumentos geridos pelas Direções Regionais de Cultura regressam à tutela do Estado central e não acompanham a anunciada integração das comissões de coordenação e desenvolvimento regional.
Declarações de António Cunha ao Porto Canal

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O presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Norte, António Cunha, discorda da possibilidade de recentralização da cultura anunciada nos últimos dias. A indignação foi manifestada esta quinta-feira, em entrevista ao Porto Canal.


O novo desenho da Direcção-Geral do Património Cultural ainda não foi divulgado, mas segundo o jornal Público já é certo que os museus e monumentos geridos pelas Direções Regionais de Cultura regressam à tutela do Estado central. A acontecer, não acompanharão a anunciada integração destas últimas nas Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), nem passarão para os municípios, devendo transitar para a tutela direta da Direcção-Geral do Património Cultural (DGCP), cujo novo modelo está ainda a ser ultimado.


António Cunha diz que a confirma-se, se trata de "um enorme retrocesso", sustentando que em causa pode estar uma "recentralização ainda mais forte na cultura do que a que existe hoje". "Esperemos que sejam só hesitações e dislates de percurso e que isso não se venha a confirmar", concluiu.


O Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa (Braga), o Museu dos Biscainhos (Braga), o Paço dos Duques de Bragança (Guimarães) e o Museu de Alberto Sampaio (Guimarães) são atualmente geridos pela Direção Regional de Cultura do Norte.

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