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Iniciativa arrancou no Arco da Porta Nova e seguiu pelo centro da cidade. (Fotografia: Marcelo Hermsdorf / RUM)
Redação

Regional 09.11.2024 08H00

30 pessoas manifestaram-se em Braga pela valorização dos trabalhadores das IPSS

Escrito por Redação
Aumento salarial, reconhecimento e valorização das carreiras e melhores condições de trabalho foram algumas das reivindicações da arruada que passou esta sexta-feira pelo centro da cidade de Braga.
Palavras de Ana Paula Rodrigues, Eduarda Costa e Teresa Simões.

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As ruas do centro de Braga receberam, esta sexta-feira, cerca de 30 trabalhadores e dirigentes sindicais das Instituições Particulares de Solidariedade Social do distrito para pedirem melhores condições de trabalho e valorização da carreira. O excesso de horas trabalhadas, os baixos salários e o não reconhecimento da categoria foram algumas das exigências evidenciadas pelos manifestantes.


O movimento, segundo a Coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Braga, Ana Paula Rodrigues, surge do descontentamento dos trabalhadores que “têm visto a carreira desvalorizada”, com os salários que foram negociados “aquém do necessário”. Aos microfones da RUM, a responsável destaca que a ideia passa por transmitir à comunidade a importância desta profissão que é “cada vez mais essencial por prestar um serviço para a comunidade”.


Com ações semelhantes a decorrer em simultâneo noutros três concelhos, Ana Paula Rodrigues fala da necessidade de um movimento nacional. A dirigente lembra que Braga é um distrito que tem muito setor social, “mas há outros distritos que também têm”.


Entre as participantes, Eduarda Costa, do Centro Social Paroquial São Lázaro, e Teresa Simões, da Associação Maconde, são uníssonas ao defender a valorização da carreira e salarial da profissão que estão há anos. Para a primeira, a luta é pela categoria profissional, que “trata dos meninos e dos idosos”, e que não recebe o devido valor. Ressalta ainda que este é dos “serviços que não se vê, mas que é fundamental”. Já Teresa Simões refere que com o salário que recebem, que chega a ser “exatamente o mesmo que um recém-contratado”, “não vão a lado de nenhum”.



*Escrito por Marcelo Hermsdorf e editado por Elsa Moura

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