Esta terça-feira, a jornada 28 da I Liga fecha no Estádio do Bessa. É um duelo de equipas a precisar urgentemente de pontos, entre o Boavista, 18.º e último classificado da competição, com 15 pontos, e o Gil Vicente, 14.º, com 23.

Em antevisão ao encontro, o treinador dos gilistas, César Peixoto, disse que a equipa tem de ser "muito melhor" do que se apresentou diante do Benfica, na passada sexta-feira. “Temos de ser mais fortes nos duelos, mais intensos e agressivos, com mais fome de vencer. Acho que a equipa tem que, de uma vez por todas, dar um salto qualitativo em relação a isso. Não basta jogar bem, é preciso ter espírito de luta e saber sofrer quando necessário", afirmou. 

Num duelo entre adversários diretos na luta pela manutenção, o técnico alertou para as dificuldades que o Boavista pode criar, "uma equipa que nunca desiste e que vai ser muito forte nos duelos, nas segundas bolas."

"Nós temos de estar preparados para isso, para depois, com a bola, mostrarmos a nossa ideia de jogo e colocarmos em prática aquilo que sabemos fazer bem”, apontou Peixoto. 

O treinador dos galos comentou ainda a polémica em que esteve envolvido, depois de ter desejado ao técnico do Benfica, Bruno Lage, que fosse campeão e disse que este é um problema de “cultura desportiva”.  "Meteram-me numa guerra que não é minha, porque o objetivo do Gil Vicente é a permanência. O problema não sou eu, mas a cultura desportiva em Portugal. Fui educado e não vou mudar em função das redes sociais ou das opiniões. Sim, disse que desejaria que ele (Bruno Lage) fosse campeão, como se fosse o treinador do Sporting diria a mesma coisa. Ainda esta época, ao serviço de outro clube (Moreirense) já tirei pontos ao Benfica", lembrou. 

O Gil Vicente, 14.º classificado, com 23 pontos, defronta esta terça-feira o Boavista, 18.º, com 15, num jogo no Estádio do Bessa, no Porto, que terá arbitragem de Carlos Macedo, da Associação de Futebol de Braga.