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Gustave Deghilage/Getty Images 
Liliana Oliveira

Regional 01.09.2025 16H52

CMB e IP desenvolvem plano para pensar a cidade a partir da estação de alta velocidade

Escrito por Liliana Oliveira
A Câmara de Braga e a IP vão realizar um plano urbanístico, a partir da Estação de Alta Velocidade, que se vai localizar entre Gondizalves e Semelhe, para, a partir daí, pensar a cidade em termos de acessibilidades, sistemas de transportes e ordenamento urbanístico.
Declarações de Ricardo Rio, presidente da Câmara de Braga

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O município de Braga e a Infraestruturas de Portugal (IP) vão celebrar um protocolo de colaboração para realizar um plano urbanístico, a partir da Estação de Alta Velocidade, que se vai localizar entre Gondizalves e Semelhe.

O processo está a ser ultimado e Ricardo Rio acredita que até ao final do mês seja formalizada esta cooperação entre as duas entidades.


O autarca adianta que o objetivo é criar um plano de gestão do território, à semelhança do que aconteceu em outros municípios onde existem estações de alta velocidade.

“A IP tem trabalhado com os vários municípios onde têm sido desenvolvidas as novas estações, sobretudo da alta velocidade, no sentido de enquadrar do ponto de vista urbanístico, do sistema de acessibilidades, do sistema de transportes, essas mesmas estações num plano mais alargado”, explicou Ricardo Rio, dando conta de que, em breve, será estabelecido “um protocolo de colaboração” também com a Câmara de Braga.


De acordo com o presidente, pretende-se “olhar para toda a envolvente da estação e fazer cidade”, identificando “quais são as acessibilidades que aí têm que ser executadas”. “No caso de Braga, parece-me evidente que, além de outras de menor escala, uma das que é crucial fazer essa ligação é a Variante do Cávado, no seu prolongamento até Ferreiros”. Quanto aos sistemas de transportes, acrescenta, “o metrobus tem obviamente um protagonismo particular”.


“Eu chamar-lhe-ia um plano urbanístico, no sentido em que é um plano de gestão de território, de gestão urbana, que visa assegurar as acessibilidades, os sistemas de transportes, mas também o próprio ordenamento urbanístico da envolvente”, frisou.


O investimento será concretizado pelas duas entidades e o autarca espera que “no decurso de setembro seja possível formalizar essa colaboração”, uma vez que “o processo está a tramitar administrativamente dentro da própria IP”. “Recordo o que aconteceu, por exemplo, em Coimbra, em que foi contratado um arquiteto de renome internacional para fazer esse mesmo estudo e elaborar esse mesmo plano, portanto é a esse nível, pela sensibilidade, pela ambição e pela oportunidade, que um investimento desta natureza naturalmente propicia, que teremos que tentar também concretizar em Braga algo semelhante”, finalizou. 

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