O Município de Braga vai investir 30 mil euros num Programa de Desfibrilhação Automática Externa. No total foram instalados 17 dispositivos em vários equipamentos municipais, entre eles, o Balcão Único, Mercado Municipal, Quinta Pedagógica, Parque Desportivo da Rodovia e Piscinas, assim como no Aeródromo, em três viaturas da Proteção Civil e duas da Polícia Municipal.

Para uma utilização correta dos equipamentos, foram ministradas ações de formação em Suporte Básico de Vida a cerca de 140 colaboradores municipais que adquiriram conhecimentos e competências para o auxílio de vítimas em paragem cardiorrespiratória, com recurso a um DAE.

De acordo com o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, a ideia é que este programa seja "posteriormente alargado a outros edifícios da responsabilidade do Município, mas também ao espaço público em função da necessária avaliação de risco”. O objetivo passa por salvar vidas, aumentando a taxa de sobrevivência de vítimas de problemas cardíacos súbitos.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em Portugal e na globalidade dos países ocidentais, em que pelo menos 40% dos óbitos registados devem-se a eventos de morte súbita cardíaca, antes mesmo de chegarem ao hospital.

A assistência nos primeiros minutos após uma paragem cardiorrespiratória aumentou significativamente, sendo que em locais com programa de Desfibrilhação Automática Externa (DAE) implementado proporciona de imediato o Suporte Básico de Vida e o primeiro choque nos três minutos após o colapso cardíaco, resultando numa taxa de sobrevivência nas situações de morte súbita por fibrilhação ventricular superior a 74%.