Academia 20.07.2020 17H47
CMG quer “mais celeridade” na conversão da Santa Luzia em residência universitária
O anúncio da reabilitação do edifício foi feito em Fevereiro do ano passado pelo Governo.
O presidente da Câmara Municipal de Guimarães considera que a autarquia faria “um melhor trabalho” que o Governo na requalificação da antiga escola de Santa Luzia em residência universitária. O assunto foi abordado por Domingos Bragança na reunião camarária desta segunda-feira.
Há quase um ano e meio, o Governo anunciou que a reabilitação do espaço se incluía no plano de intervenção para a requalificação e construção de edifícios para alojamento estudantil, através do FNRE - Fundo Nacional de Reabilitação do Edificado, pertencente à Fundiestamo.
Neste momento, o processo encontra-se estagnado, o que motivou uma reunião entre o autarca de Guimarães e o reitor Rui Vieira de Castro e Luís Valente de Oliveira, presidente do Conselho Geral da Universidade do Minho, para dar “mais celeridade” à situação.
Para Domingos Bragança, “o primeiro passo que devia ter sido dado” era entregar o prédio, que é detido pelo Ministério das Finanças, à autarquia, estando prevista posteriormente a utilização de fundos comunitários, e não à Fundiestamo.
Apesar de não concordar com o procedimento, Domingos Bragança destaca que a Câmara Municipal de Guimarães vai “pagar 50% da obra”, que custa, no total, cerca de quatro milhões de euros, devido à "importância do equipamento para os estudantes do Campus de Azurém". A residência contará com uma capacidade a rondar as 700 camas, sendo que a renda terá um custo de 180 euros por mês.