Os Transportes Urbanos de Braga (TUB) vão lançar esta semana o concurso público para a construção da Linha Vermelha do BRT que vai ligar a Estação da CP ao Hospital de Braga via Campus de Gualtar da Universidade do Minho (UMinho).

Sem especificar o valor alocado a este concurso, uma vez que existirá um outro concurso para material circulante,

Teotónio Santos, administrador da empresa municipal, revelou que será "lançado esta semana para conseguir cumprir o prazo que está previso no PRR, junho de 2026".  Ainda sobre as conversações com a reitoria, o administrador confirma reuniões paralelas com elementos afetos à candidatura vencedora das eleições para o CG da UMinho (representantes docentes e investigadores), protagonizada por Pedro Arezes que será candidato a reitor este ano. Ainda assim, recorde-se, os novos membros eleitos ainda terão de tomar posse e discutir e votar a proposta de atravessamento do campus de Gualtar por trás da cantina.

Com uma frequência de seis em seis minutos serão adquiridos 12 veículos no total apenas para a linha vermelha. "O concurso público será lançado a seguir", disse também o administrador da empresa municipal, Teotónio Santos, referindo-se ao material circulante.

A linha vermelha terá pouco mais de 6 quilómetros de extensão, algumas partes em via partilhada mas com semaforização. "Tem pequenos troços com prioridade semafórica", confirmou o administrador, acrescentando que a nova via na Nacional 103, antes de cruzar para a rua da Universidade, surgirá no terreno do Campus de Gualtar da UMinho e não no terreno da Quinta dos Peões. 

Sublinhe-se que esta foi uma das questões levantadas no encontro da semana anterior entre a reitoria e a comunidade académica, realizado precisamente para esclarecer dúvidas sobre o trajeto do BRT no Campus de Gualtar. "Tem pequenos troços com prioridade semafórica", informou, acrescentando que a nova via será construída "em princípio, pelo lado da universidade".

A UMinho já avisou que a necessidade de construir de forma rápida este trajeto não poderá prejudicar a instituição e a sua zona de atravessamento.