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Liliana Oliveira

Regional 10.05.2023 14H14

Concurso público para musealização da Ínsula das Carvalheiras lançado até junho

Escrito por Liliana Oliveira
A obra arranca até ao final de 2023 e o espaço já deverá ser palco de algumas iniciativas da Braga Romana 2025.

O concurso público para a obra de musealização da Ínsula das Carvalheiras arranca em junho e o espaço já deverá ser palco da Braga Romana, em 2025.


A informação foi avançada, esta quarta-feira, pelo presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio.

O autarca explicou que o projeto precisou de “adaptação para acomodar as preocupações de alguns dos vizinhos do espaço, mas, neste momento, está finalizado”. “No máximo em junho iremos lançar o concurso de uma obra que é de facto muito marcante a diversos níveis, pela valorização patrimonial do espaço, pela criação de um parque urbano numa zona central da cidade, de acesso livre para os bracarenses, e, obviamente,

de criação de mais um ponto de passagem no roteiro do nosso legado romano no centro de Braga”, explicou Ricardo Rio.


O prazo de conclusão da obra é de 18 meses, sendo que o autarca espera que a mesma esteja no terreno até ao final deste ano. “Na Braga Romana de 2025 já deveremos ter a Ínsula das Carvalheiras disponível para acomodar também alguns dos eventos a realizar”, frisou.


Este não será o único equipamento cultural que ficará pronto até 2025, ano em que Braga será Capital Portuguesa da Cultura.“A obra na Francisco Sanches está a avançar a bom ritmo, o Convento de São Francisco, esperamos também o Media Arts Center, no São Geraldo, e a reabilitação de alguns dos outros espaços, como a Casa dos Crivos, o Museu da Imagem”, explicou o autarca. Para Rio, esta “rede de equipamentos é necessária, não só para 2025, mas para o futuro da dinâmica cultural da cidade”.


A musealização da área arqueológica das Carvalheiras e a criação de um centro de interpretação e área envolvente será feita no interior do quarteirão definido pela Rua Cruz de Pedra, Rua do Matadouro e Rua de São Sebastião na União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade.


O projeto - uma parceria entre o Município e a Universidade do Minho – está orçado em 3,3 milhões de euros.

"A cidade passará assim a dispor de uma área patrimonial musealizada e aberta ao público,  um espaço emblemático da origem romana de Braga".


O projeto é da autoria de Alejandro Beltran-Caballero e Ricardo Mar, dois arquitetos com experiência na relação com a arqueologia e na musealização de vestígios romanos.

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