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FOTO: Casa do Conhecimento / UMinho
Maria Carvalho

Academia 25.07.2024 11H46

UMinho acolhe congresso que quer mapear investigadores brasileiros em Portugal e portugueses no Brasil 

Escrito por Maria Carvalho
O III Congresso Internacional sobre Migração e Diáspora Académica Brasileira, em Braga, conta com mais de 110 investigadores portugueses e brasileiros. 
Declarações à RUM do diretor da Casa do Conhecimento, José Gabriel Andrade.

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O III Congresso Internacional sobre Migração e Diáspora Académica Brasileira arranca esta quinta-feira e decorre até 27 de julho, na Casa do Conhecimento da Universidade do Minho. São esperados mais de 110 investigadores de Portugal e do Brasil para discutir o tema "Mobilidades, Deslocamentos e Refúgio: os desafios das crises humanitárias”.


Através de palestras, mesas redondas e apresentações, antecipa-se uma discussão sobre a mobilidade brasileira, como adiantou à RUM o diretor da Casa do Conhecimento, José Gabriel Andrade. “Este encontro pretende reunir académicos portugueses e brasileiros que têm estudado a diáspora e os espaços de investigação e discussão sobre a mobilidade por académicos e migrantes entre Portugal e Brasil”, explicou.


Um dos objetivos do congresso passa por tentar mapear o número de investigadores brasileiros em Portugal e de portugueses no Brasil, que já teve início em 2023. Victor Barros, investigador da UMinho responsável pelo congresso, adiantou à RUM que já têm registados mais de 200 investigadores brasileiros pelo mundo, sendo cerca de 70 em Portugal.


"A seguir vamos criar uma espécie de centro de investigação que conecta todos os resultados. Conecta o Congresso, conecta as reuniões e conecta esse mapeamento. Lá já vamos ter esse primeiro mapa com todas as instituições e investigadores", advertiu Victor Barros. "Claro que isso não vai ser logo pós-evento, mas em cerca de alguns meses", acrescenta.


José Gabriel Andrade refere também que, depois de terem os dados reunidos, os mesmos vão ser entregues às respetivas embaixadas e consulados brasileiros e portugueses, no sentido de “melhorar as políticas públicas dos migrantes dos dois lados do Atlântico”.


A iniciativa pretende, igualmente, proporcionar o estabelecimento de relações com mais de 90 instituições de ensino superior e 30 grupos de investigação/observatórios de todo o mundo.


A expectativa deste congresso é de "crescimento contínuo". "Começamos o primeiro congresso com 45 trabalhos, fomos para a segunda edição com 54 e hoje estamos com 74 trabalhos", nota Victor Barros.


A organização do congresso cabe, para além do investigador Victor Barros da UMinho, a Duval Fernandes (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais), Rosana Baeninger (Universidade Estadual de Campinas), Andrea Oltramari (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e Jorge Malheiros (Universidade de Lisboa).

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