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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Regional 14.10.2024 11H38

Diretor-adjunto do INL pretende aumentar parcerias com empresas e levar o ´made in INL` até à comunidade

Escrito por Vanessa Batista
Tomada de posse oficial está agendada para as 15h00, no Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, em Braga.
Ado Jório de Vasconcelos em entrevista à RUM.

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Aumentar as parcerias com empresas e assim conseguir um maior reconhecimento da inovação ´made in INL`. Estes são os objetivos que constam da estratégia que será apresentada, esta tarde, durante a tomada de posse oficial do novo diretor-adjunto do Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia (INL), Ado Jório de Vasconcelos, que contará com a presença de membros do Governo de Portugal e Espanha.


Aos 52 anos, o físico natural de Belo Horizonte, irá trabalhar em conjunto com a diretor-geral, Clivia Sotomayor Torres. Em entrevista à RUM, Ado Jório, fala numa estratégia "mais agressiva" junto das empresas, sem esquecer a importância das universidades em particular espanholas.


“É extremamente importante. Um centro de investigação precisa de jovens na estrutura. Essa aproximação com a universidade é crucial para o bom funcionamento do centro. Estamos sempre abertos, mas o que está previsto é uma ação mais agressiva em busca de parcerias. Precisamos de expandir muito para Espanha”, revela.


Quanto às empresas, o novo diretor-adjunto pretende criar novos laços com empresas mais recentes, spin-off, startups, mas também empresas consolidadas. 


Um dos maiores problemas que o INL tem em mãos está relacionado com a obsolescência de alguns equipamentos utilizados em Micro e Nano Fabricação e Microscopia. O novo diretor-adjunto, que do outro lado do Atlântico contribuiu para desenvolver um nanoscópio, não põe de parte a possibilidade de criar máquinas ´made in INL`, apesar de reconhecer que se trata de um processo "desafiante", mesmo com um "grupo de engenharia muito forte". 


Um dos casos que poderá ser estudado está relacionado com o setor da microscopia eletrónica. “Temos uma grande força no INL que trabalha esta área, logo conhecem algumas lacunas específicas na tecnologia que podem ser desenvolvidas”, avança.


Porém, as situações mais preocupantes dizem respeito a falhas nos equipamentos, por exemplo, pelo tempo que são utilizados. "Temos de ter margem no orçamento para essas operações de reparação", confessa.


Desafiado a perspetivar o INL para os próximos cinco anos, Ado Jório fala numa estrutura voltada para o mundo e reconhecida nos Estados-membros pelo seu caminho ao encontro da inovação.


Em 2023, 83% do financiamento adquirido tinha origem em programas da União Europeia. Em termos de parcerias, conta com 128 acordos internacionais com 36 países.

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