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Redação

Internacional 19.11.2023 13H30

Doha afirma que acordo para libertar reféns está pendente de pormenores 

Escrito por Redação
 As negociações com vista a um acordo registaram “altos e baixos nas últimas semanas”. 

A conclusão de um acordo sobre a libertação dos reféns raptados pelo Hamas durante o ataque a Israel, em 7 de outubro, assenta agora em questões práticas "menores", declarou hoje o primeiro-ministro do Qatar, sem indicar um calendário.

“Os desafios que subsistem nas negociações são muito menores (…) São mais logísticos, são mais práticos”, declarou Mohammed ben Abdelrahmane Al-Thani numa conferência de imprensa em Doha, juntamente com o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.


As negociações com vista a um acordo registaram “altos e baixos nas últimas semanas”, disse.

“Penso que agora estou mais confiante de que estamos suficientemente próximos para chegar a um acordo que permita o regresso destas pessoas (os reféns) a casa em segurança”, acrescentou.

O ataque do Hamas em solo israelita, em 7 de outubro, matou 1.200 pessoas, na maioria civis, segundo as autoridades israelitas, que estimam que cerca de 240 pessoas foram feitas reféns pelo movimento palestiniano naquele dia.


Em represália, Israel prometeu “aniquilar” o Hamas, que tomou o poder em Gaza em 2007. Desde então, os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza mataram 12.300 pessoas, sobretudo civis, segundo o governo do movimento palestiniano.

O Qatar, que acolhe um gabinete político do Hamas, esteve envolvido na mediação que levou à libertação de quatro reféns em outubro: uma mulher norte-americana e a sua filha e duas mulheres israelitas.


O Primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, tem afirmado repetidamente que não pode haver cessar-fogo enquanto não forem libertados todos os reféns.

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