Nove dos cafés mais emblemáticos da cidade de Braga, entre eles A Brasileira e o Café Vianna, têm disponíveis, numa estante, livros de autores portugueses premiados pelo grupo dst ao longo dos últimos 27 anos. Ao todo são 270 as obras disponíveis para que quem se senta nestes estabelecimentos, possa pegar num livro e ler, daí que p nome dado à iniciativa seja"Ler ao café". A ideia foi colocada em prática na passada sexta-feira, dia que o grupo de construção entregou mais um prémio de literatura, desta feita a Teolinda Gersão.

Numa nota enviada à RUM, fonte do grupo refere que esta é uma nova e pioneira iniciativa para aproximar os cidadãos da leitura numa tentativa de sequestrar os jovens dos ecrãs dos telemóveis. “Entendemos que os cafés sempre foram um local social e ao mesmo tempo foram escolhidos por muitos autores para escrever as suas obras e por muitos dos frequentadores para ler e falarem de livros. Há uma magia que se pretende recuperar, “ler ao café” em vez de fazer scroll no telemóvel no café. O espaço do café não é para criar ansiedade, mas paz íntima, e a leitura de poesia ou de prosa dos vencedores do nosso prémio de literatura é o caminho mais direto para alcançar a homeostasia”, realça José Teixeira, presidente do grupo.

Com uma média de 27 livros por café, as estantes serão preenchidas com os títulos vencedores do Grande Prémio de Literatura dst, entre obras de poesia, tais como “A Noite Dividida” de Sebastião Alba, “Bairro Ocidental” de Manuel Alegre, “Junto à Pedra” de Fernando Guimarães, “Geometria variável” de Nuno Júdice e “Movimento” de João Luís Barreto Guimarães e prosa, com “Vidas vencidas” de Maria Ondina Braga, “Myra” de Maria Velho da Costa, “Astronomia” de Mário Cláudio, “A sopa” de Filomena Marona Beja e “Estuário” de Lídia Jorge.

O lançamento da iniciativa ocorreu hoje, dia 30 de junho, às 18h, no café A Brasileira, e contou com a presença de Teolinda Gersão, vencedora da edição deste ano do Grande Prémio de Literatura dst, que colocou o seu livro vencedor na estante, acompanhada pelos membros do júri, Lídia Jorge, Carlos Mendes de Sousa e Cândido Oliveira Martins, pelo Ministro da Economia, António Costa Silva, e pelo presidente do dstgroup, José Teixeira.