ºC, Braga
Braga

Max º Min º

Guimarães

Max º Min º

Fotografia: UMinho
Tiago Barquinha

Academia 18.04.2024 12H31

“É inadmissível que a UMinho endosse uma agressão física contra qualquer aluno”

Escrito por Tiago Barquinha
Grazielle Tavares lamenta o veredito da academia minhota.
As declarações da aluna.

false / 0:00

Grazielle Tavares considera “inadmissível” a decisão da Universidade do Minho sobre o caso de agressão que a envolve. O episódio entre dois alunos do mestrado de Ciências da Comunicação da Universidade do Minho decorreu há quatro meses e meio, à porta de uma sala de aula do Complexo Pedagógico 2, no Campus de Gualtar, em Braga.


O despacho do reitor, tendo por base os argumentos invocados pela instrutora do processo, Maria José Caldeira, e o Conselho de Disciplina, determinou a proibição do aluno João Bernardo Mendes frequentar atividades escolares por um mês. A sanção não tem efeitos práticos no imediato, já que foi também deliberado que a punição fica pendente, por aplicar, durante um ano, sendo que a suspensão do castigo termina se o infrator reincidir.


Em declarações à RUM, a estudante diz que foi com “pesar” que tomou conhecimento do veredito, considerando “inadmissível” que “uma universidade como a UMinho endosse uma agressão física contra qualquer aluno”. “Da mesma maneira que ele já me agrediu uma vez, pode ser que aconteça uma segunda, visto que a universidade endossou isso”, lamenta.


Para Grazielle Tavares, a dupla decisão, que aponta caminhos distintos, entre a sanção e a suspensão do castigo, foi “uma forma inteligente de fazer com o que o assunto passasse despercebido”. Acrescenta que se trata de “um documento muito bem escrito para confundir as pessoas”. “Recebi muitas ligações a parabenizarem-me e eu tive de explicar que não era aquilo que elas tinham entendido”, refere.


Depois de ser publicada a notícia da decisão da Universidade do Minho, com declarações do reitor Rui Vieira de Castro, a RUM contactou os dois alunos envolvidos. Ao contrário de Grazielle Tavares, João Bernardo Mendes não quis prestar declarações, optando por acionar o Direito da Resposta.

Deixa-nos uma mensagem