A Escola de Economia e Gestão (EEG) pode vir a contar, no futuro, com um Laboratório de Economia Comportamental. O repto foi lançado pelo presidente do DST Group, José Teixeira, à margem da 9ª edição do EEG Business Day. 

José Teixeira, que foi convidado para participar na mesa redonda sobre “Empresas, Cultura e Sociedade”, garantiu que esta é "uma oportunidade" para a UMinho. "Trata-se de um laboratório social em que vamos pôr à prova todas as hipóteses e teses que consideramos correctas. Vamos confirmar no terreno essas premissas. Vamos fazer perguntas e criar boas bases de dados. Esta é uma forma da escola criar ferramentas que as empresas podem, posteriormente, utilizar pois acabam por facilitar o nosso trabalho", explica. 

Numa analogia ao sermão de Santo António aos peixes do Padre António Vieira, refere também que estas práticas diferenciadoras são meio caminho andado para "continuar a lançar as redes ao talento" da UMinho. 

Ora em declarações à Universitária o presidente da EEG declarou que um Laboratório de Economia Comportamental "pode ser um objectivo". Francisco Veiga descreveu a ideia como "interessante", uma vez que se trata de uma área "bastante importante". Exemplo disso é o Prémio Nobel de 2017, Richard Thaler.

Francisco Veiga deixa a garantia que a ideia "será discutida na escola para perceber como estruturar o laboratório e de seguida apresentar uma proposta concreta ao engenheiro José Teixeira". 

Recorde-se que a EEG Business Day contou com mais de 700 estudantes inscritos e 21 empresas. A iniciativa está integrada no programa EEGenerating Skills que tem como meta desenvolver nos alunos da Escola de Economia e Gestão competências transversais essenciais para a entrada no mercado de trabalho.